Capítulo 13. Daniel 11-
os reis do Norte e do Sul
Antes de iniciar a
escrever propriamente do capítulo 11 de Daniel, quero esclarecer algo
importante, como vimos anteriormente a divergências sobre alguns fatos do livro
de Daniel. O principal fato que muitos estudiosos debatem e divergem, e sobre
quem é o chifre pequeno de Daniel 7 e 8. Alguns defendem que no contexto
histórico e bíblico o chifre pequeno é o rei Seleuda Antíoco Epifânes IV e
concluem a sequencia do capítulo 11 com este personagem, outros defendem que no
contexto histórico e bíblico o chifre pequeno é Roma Papal e concluem a
sequencia do capítulo 11 com Roma Papal. Eu particularmente, creio realmente
que o chifre pequeno é de fato Roma Papal como já expus várias razões e
informações até o presente estudo, e reforçarei mais ainda nos estudos de
Apocalipse mais a frente. Obviamente que o capítulo 11 de Daniel não tem uma
ordem cronológica de TODOS os reis da sequencia histórica, pois foram muito
mais reis que governaram como a história mundial registra, Daniel 11 registra
fatos importantes que influenciaram o desenrolar histórico, não há como saber
sem sombras de dúvidas o momento em que os versos falam que o reino do Norte,
Os gregos SELEUDAS, passaram ao domínio do império do Norte ou Roma, e tão
pouco quando o império de Roma Pagã, ou dos imperadores, passou ao domínio de
Roma Papal, dos Papas.
Em vista destes fatos,
a seguir escreverei o que entendi estudando todas as informações históricas e
bíblicas disponíveis sobre este assunto, não estou dizendo que a sequencia do
meu estudo esta perfeita em todos os pontos e quem dizer algo contrário está
errado, devemos examinar todos os pontos da sequencia bíblica e histórica dos
fatos, principalmente quando o capítulo 11 é sequencia imediata do 10 e o
capítulo 12 de Daniel é sequencia imediata do 11.
No 1º ano de Dario, o
Medo, 539 a.C, Jesus já havia se levantado para fortalecer e animar a Daniel, e
agora, no 3º ano de Ciro, 537 a.C, declarou a verdade a Daniel. 3 reis ainda se
levantariam da Pérsia e o quarto seria
mais rico e usaria tudo contra o reino Grego. Os 3 reis que se levantaram após
Ciro, a história confirma que foram: Cambises (530-522 a.C) Falso Smérdis (522
a.C) governou 7 meses, Dario I (522-486 a.C) Dario o Grande levou o império
Persa ao apogeu, o quarto mais rico de todos que lutou contra os Gregos e em
resumo perdeu, foi o famoso de filmes como os 300 e a ascensão do império,
Xerxes (486-465 a.C) ele teve algumas vitórias em solo Grego como a famosa
vitória em Termópilas e em Atenas, mas foi derrotado e voltou para a Pérsia
após a batalha naval de Salamida. Ouve ainda outros reis Persas, mas o verso 3
pula para 331a.C, o início do império mundial Grego, com Alexandre o grande, e
após ele, verso 4, a divisão do império Grego para seus 4 Generais.
A partir do verso 5, a
bíblia relata vários confrontos que existiu entre o reino do Sul, originados de
Ptolomeu, um dos 4 generais que ficou com o Egito e a Palestina, e o reino do
Norte, originados de Seleuco, outro general que ficou com a Mesopotâmia e
Síria. No verso 14 entra o império Romano em cena, o verso diz que Naquele
tempo, das guerras entre o Norte e o Sul, muitos seriam contra o reino do Sul,
também os dados a violência dentre o povo de Daniel se levantarão para cumprir
a profecia. Olhe que interessante, os outros impérios dominavam os vencidos
mais não os destruíam, já o império Romano era violento e destruía grande parte
dos vencidos, veja a descrição do império Romano em Daniel 2 e 7, como se
encaixa com a descrição dos versos 14 a 16 do capítulo 11, o agora reino do
Norte, Roma imperial, que dominou o antigo reino Seleuda do Norte, toma as
cidades fortificadas, o reino do Sul ou o Egito foi conquistado e Roma também
estava na terra gloriosa, a Palestina, ninguém podia resistir ao Império
Romano. No verso 17, alguns dizem que se refere ao cônsul geral de Roma, Julio
Cezar que casou com a rainha do Egito, Cleópatra, mas isso não obteve vantagem
para o Egito. No verso 20, se refere ao 1º imperador Romano, Augusto Cezar (27
a.C- 14 d.C). no verso 21 diz que um homem vil fez várias coisas inclusive
quebrantou o príncipe da aliança, muitos dizem que este verso se refere ao 2º
imperador de Roma, Tibério Cezar (14 d.C - 37 d.C) e que o termo quebrantou o
príncipe da aliança, se refere a morte de Jesus, no ano 33 d.C, sob o governo
de Tibério Cezar. Neste ponto eu discordo, pois o termo Homem vil e a descrição
do restante dos versos 21-45, são muito parecidas para não dizer igual, as
descrições do chifre pequeno de Daniel 7 e 8, e mais ainda com 2
Tessalonicenses 2:1-6, onde Paulo fala sobre o Homem da iniquidade ou filho da
perdição.
Agora uma exposição
verso a verso de por que o homem vil, o chifre pequeno ou Roma Papal, mais se
encaixa no contexto bíblico e histórico dos fatos de Daniel 11:21-45.
Verso 21- Os Papas
nunca foram descendentes de reis, eles caladamente tomaram o império Romano
Pagão que estava se desmoronando com as guerras das tribos Bárbaras, que eram
Arianas contra Deus. Com intrigas, dissimulações e acordos pouco a pouco sua influencia
dominou o império até o domínio total em 538 d.C.
Verso 22- as tribos
Bárbaras eram as forças que inundavam o império Romano Pagão, diante de Roma
Papal foram arrasadas, 7 tribos se converteram a religião Católica e 3 que
quiseram resistir foram exterminadas. O príncipe da aliança, Jesus, também foi
quebrado por Roma Papal, pois tiraram a intercessão que só Jesus pode fazer por
nós diante de Deus, e colocaram sob responsabilidade de Maria e dos Santos.
Verso 23- Apesar da
aliança com ele, usara de engano. Apesar de Roma Papal dizer que era a igreja
de Jesus, usou de enganos mudando os tempos e a lei de Deus, matou e perseguiu
todos os que discordavam de suas mudanças, se tornou forte com pouca gente, não
tinha exercito mas sua influencia era tão grande que pedia os exércitos dos
reinos convertidos e destruía todos os que se opunham.
Do verso 24 - 30 - uma
serie de investidas contra o reino do Sul, o Egito sempre foi um reino ateu que
não reconhecia o Deus do céu. Muitas batalhas foram travadas em nome de Deus
pelo poder Papal, para impor Deus aos ateus. As famosas cruzadas foram algumas
destas batalhas.
Verso 31 em diante as
mesmas palavras de Daniel 7 e 8 que o chifre pequeno falara contra Deus e a
santa aliança e também sobre o povo de Deus. No verso 37 um detalhe
esclarecedor, não tinha respeito aos deuses de seus pais ou seus fundadores, os
Apóstolos de Jesus, e nem ao desejo de mulheres, os "homens de Deus"
não podiam se casar. Seus pais eram humildes e simples, agora eles eram
engrandecidos e amavam os deuses da fortaleza e as riquezas do mundo. Eram
honrados entre as nações e repartiam a terra por prêmio aos seus súditos.
No verso 41, diz que
entrou na terra gloriosa, referencia a Jerusalém, algumas cruzadas foi para
retomar Jerusalém, do poder dos Papas escapou, Edom, Moabe e Amom, fundadores da
religião Muçulmana.
Verso 44 diz que por
rumores do Oriente (leste) e do Norte seriam atormentados. Os rumores do
oriente é a religião Muçulmana e os rumores do Norte foram as reformas
protestantes que surgiram nos países ao norte de Roma, entre eles Alemanha,
frança, Inglaterra, suíça etc... .
Verso 45 diz que Roma
Papa se estabeleceu e se consolidou mais o seu fim iria chegar e não teria quem
o socorre-se, foi exatamente o que aconteceu em 1798 d.C na revolução Francesa,
1260 anos após sua consolidação, os 3 tempos e meio de Daniel 7:25. Nunca se
esqueça que Deus está no controle de tudo e no determinado tempo vai acontecer,
quem estuda não é pego de surpresa, pois Deus não faz nada sem antes revelar
aos seus servos os profetas que escreveram a bíblia.
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