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domingo, 6 de abril de 2014

Daniel 11- Os reis do Norte e os do Sul

Capítulo 13. Daniel 11- os reis do Norte e do Sul
Antes de iniciar a escrever propriamente do capítulo 11 de Daniel, quero esclarecer algo importante, como vimos anteriormente a divergências sobre alguns fatos do livro de Daniel. O principal fato que muitos estudiosos debatem e divergem, e sobre quem é o chifre pequeno de Daniel 7 e 8. Alguns defendem que no contexto histórico e bíblico o chifre pequeno é o rei Seleuda Antíoco Epifânes IV e concluem a sequencia do capítulo 11 com este personagem, outros defendem que no contexto histórico e bíblico o chifre pequeno é Roma Papal e concluem a sequencia do capítulo 11 com Roma Papal. Eu particularmente, creio realmente que o chifre pequeno é de fato Roma Papal como já expus várias razões e informações até o presente estudo, e reforçarei mais ainda nos estudos de Apocalipse mais a frente. Obviamente que o capítulo 11 de Daniel não tem uma ordem cronológica de TODOS os reis da sequencia histórica, pois foram muito mais reis que governaram como a história mundial registra, Daniel 11 registra fatos importantes que influenciaram o desenrolar histórico, não há como saber sem sombras de dúvidas o momento em que os versos falam que o reino do Norte, Os gregos SELEUDAS, passaram ao domínio do império do Norte ou Roma, e tão pouco quando o império de Roma Pagã, ou dos imperadores, passou ao domínio de Roma Papal, dos Papas.
Em vista destes fatos, a seguir escreverei o que entendi estudando todas as informações históricas e bíblicas disponíveis sobre este assunto, não estou dizendo que a sequencia do meu estudo esta perfeita em todos os pontos e quem dizer algo contrário está errado, devemos examinar todos os pontos da sequencia bíblica e histórica dos fatos, principalmente quando o capítulo 11 é sequencia imediata do 10 e o capítulo 12 de Daniel é sequencia imediata do 11.
No 1º ano de Dario, o Medo, 539 a.C, Jesus já havia se levantado para fortalecer e animar a Daniel, e agora, no 3º ano de Ciro, 537 a.C, declarou a verdade a Daniel. 3 reis ainda se levantariam da Pérsia  e o quarto seria mais rico e usaria tudo contra o reino Grego. Os 3 reis que se levantaram após Ciro, a história confirma que foram: Cambises (530-522 a.C) Falso Smérdis (522 a.C) governou 7 meses, Dario I (522-486 a.C) Dario o Grande levou o império Persa ao apogeu, o quarto mais rico de todos que lutou contra os Gregos e em resumo perdeu, foi o famoso de filmes como os 300 e a ascensão do império, Xerxes (486-465 a.C) ele teve algumas vitórias em solo Grego como a famosa vitória em Termópilas e em Atenas, mas foi derrotado e voltou para a Pérsia após a batalha naval de Salamida. Ouve ainda outros reis Persas, mas o verso 3 pula para 331a.C, o início do império mundial Grego, com Alexandre o grande, e após ele, verso 4, a divisão do império Grego para seus 4 Generais.
A partir do verso 5, a bíblia relata vários confrontos que existiu entre o reino do Sul, originados de Ptolomeu, um dos 4 generais que ficou com o Egito e a Palestina, e o reino do Norte, originados de Seleuco, outro general que ficou com a Mesopotâmia e Síria. No verso 14 entra o império Romano em cena, o verso diz que Naquele tempo, das guerras entre o Norte e o Sul, muitos seriam contra o reino do Sul, também os dados a violência dentre o povo de Daniel se levantarão para cumprir a profecia. Olhe que interessante, os outros impérios dominavam os vencidos mais não os destruíam, já o império Romano era violento e destruía grande parte dos vencidos, veja a descrição do império Romano em Daniel 2 e 7, como se encaixa com a descrição dos versos 14 a 16 do capítulo 11, o agora reino do Norte, Roma imperial, que dominou o antigo reino Seleuda do Norte, toma as cidades fortificadas, o reino do Sul ou o Egito foi conquistado e Roma também estava na terra gloriosa, a Palestina, ninguém podia resistir ao Império Romano. No verso 17, alguns dizem que se refere ao cônsul geral de Roma, Julio Cezar que casou com a rainha do Egito, Cleópatra, mas isso não obteve vantagem para o Egito. No verso 20, se refere ao 1º imperador Romano, Augusto Cezar (27 a.C- 14 d.C). no verso 21 diz que um homem vil fez várias coisas inclusive quebrantou o príncipe da aliança, muitos dizem que este verso se refere ao 2º imperador de Roma, Tibério Cezar (14 d.C - 37 d.C) e que o termo quebrantou o príncipe da aliança, se refere a morte de Jesus, no ano 33 d.C, sob o governo de Tibério Cezar. Neste ponto eu discordo, pois o termo Homem vil e a descrição do restante dos versos 21-45, são muito parecidas para não dizer igual, as descrições do chifre pequeno de Daniel 7 e 8, e mais ainda com 2 Tessalonicenses 2:1-6, onde Paulo fala sobre o Homem da iniquidade ou filho da perdição.
Agora uma exposição verso a verso de por que o homem vil, o chifre pequeno ou Roma Papal, mais se encaixa no contexto bíblico e histórico dos fatos de Daniel 11:21-45.
Verso 21- Os Papas nunca foram descendentes de reis, eles caladamente tomaram o império Romano Pagão que estava se desmoronando com as guerras das tribos Bárbaras, que eram Arianas contra Deus. Com intrigas, dissimulações  e acordos pouco a pouco sua influencia dominou o império até o domínio total em 538 d.C.
Verso 22- as tribos Bárbaras eram as forças que inundavam o império Romano Pagão, diante de Roma Papal foram arrasadas, 7 tribos se converteram a religião Católica e 3 que quiseram resistir foram exterminadas. O príncipe da aliança, Jesus, também foi quebrado por Roma Papal, pois tiraram a intercessão que só Jesus pode fazer por nós diante de Deus, e colocaram sob responsabilidade de Maria e dos Santos.
Verso 23- Apesar da aliança com ele, usara de engano. Apesar de Roma Papal dizer que era a igreja de Jesus, usou de enganos mudando os tempos e a lei de Deus, matou e perseguiu todos os que discordavam de suas mudanças, se tornou forte com pouca gente, não tinha exercito mas sua influencia era tão grande que pedia os exércitos dos reinos convertidos e destruía todos os que se opunham.
Do verso 24 - 30 - uma serie de investidas contra o reino do Sul, o Egito sempre foi um reino ateu que não reconhecia o Deus do céu. Muitas batalhas foram travadas em nome de Deus pelo poder Papal, para impor Deus aos ateus. As famosas cruzadas foram algumas destas batalhas.
Verso 31 em diante as mesmas palavras de Daniel 7 e 8 que o chifre pequeno falara contra Deus e a santa aliança e também sobre o povo de Deus. No verso 37 um detalhe esclarecedor, não tinha respeito aos deuses de seus pais ou seus fundadores, os Apóstolos de Jesus, e nem ao desejo de mulheres, os "homens de Deus" não podiam se casar. Seus pais eram humildes e simples, agora eles eram engrandecidos e amavam os deuses da fortaleza e as riquezas do mundo. Eram honrados entre as nações e repartiam a terra por prêmio aos seus súditos.
No verso 41, diz que entrou na terra gloriosa, referencia a Jerusalém, algumas cruzadas foi para retomar Jerusalém, do poder dos Papas escapou, Edom, Moabe e Amom, fundadores da religião Muçulmana.
Verso 44 diz que por rumores do Oriente (leste) e do Norte seriam atormentados. Os rumores do oriente é a religião Muçulmana e os rumores do Norte foram as reformas protestantes que surgiram nos países ao norte de Roma, entre eles Alemanha, frança, Inglaterra, suíça etc... .
Verso 45 diz que Roma Papa se estabeleceu e se consolidou mais o seu fim iria chegar e não teria quem o socorre-se, foi exatamente o que aconteceu em 1798 d.C na revolução Francesa, 1260 anos após sua consolidação, os 3 tempos e meio de Daniel 7:25. Nunca se esqueça que Deus está no controle de tudo e no determinado tempo vai acontecer, quem estuda não é pego de surpresa, pois Deus não faz nada sem antes revelar aos seus servos os profetas que escreveram a bíblia.


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