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sábado, 19 de abril de 2014

As sete cartas às igrejas da Ásia - Pérgamo

 Carta à igreja de Pérgamo. 313 d.C - 538 d.C. Período da ligação entre a igreja e o estado.
A Cidade de Pérgamo se localizava no topo de uma montanha, a cidade tinha uma biblioteca com aproximadamente 200 mil pergaminhos, daí em o nome Pérgamo, a cidade tinha muitos templos de deuses pagãos.
O Contexto simbólico do período que a igreja de Pérgamo abrage, é de 313 d.C o edito de Milão, que pos fim a perseguição romana aos cristãos, a 538 d.C, o ano da consolidação mundial de Roma Papal no domínio da igreja e do poder político.
Neste período, o paganismo ou falsas doutrinas começou a invadir a pureza da igreja de Jesus na terra, Jesus que tem na boca a espada afiada de dois gumes, ou seja, a Bíblia o velho e o novo testamento, diz que conhece o lugar onde a igreja agora habita, no trono de Satanás, ou seja, na cidade de Roma. No começo da história da igreja de Jesus na terra, sua sede estava em Jerusalém, mas agora com a influencia que Constantino o imperador de Roma tem sobre a igreja, sua sede oficial passa a ser em Roma, alguns ainda são fieis testemunhas de Jesus mesmo nesta cidade pagã, como Antipas, que é morto em Roma por ser fiel as doutrinas da palavra de Deus. Toda via muitos começam a serem influenciados por costumes e crenças pagãs que invadem a igreja, dentre elas a doutrina de Balaão, que comiam coisas sacrificadas aos ídolos e praticavam prostituição, totalmente contra os princípios Bíblicos, e as doutrinas dos Nicolaítas, que sustentavam o adultério e a idolatria. Jesus diz para que se arrependam se não a espada de dois gumes ou a própria palavra de Deus viria contra eles, e termina com a promessa de quem ouvisse e fosse vencedor, Jesus daria o maná escondido e também uma pedrinha branca com o novo nome que ganhariam quando Jesus voltasse.

Neste período a igreja começou a ter grande poder e influencia na sociedade Romana, de perseguida passou a ocupar os principais cargos políticos, mas isso a custa de aceitar doutrinas que acomodasse melhor os novos crentes e suas crenças idólatras, o próprio imperador Constantino, que adorava o deus Sol, em 7 de Março de 321 d.C decretou  que o domingo, o dia do sol, fosse o dia de guarda cristão. Estava preparado o território para a maior fase escura da igreja cristã da história humana, o império de Roma Papal ou da igreja apostólica católica Romana.

As sete cartas às igrejas da Ásia - Esmirna

Carta à igreja de Esmirna. 100 d.C - 313 d.C. período da perseguição Romana à igreja.
A  cidade de Esmirna ficava ao norte de Éfeso, Esmirna era rival de Éfeso no comércio e com o passar do tempo a superou, também era a única a ter um mercado público de 3 andares, hoje é chamada de Ezmir na Turquia.
O contexto simbólico do período que a igreja de Esmirna abrange, é de 100 d.C - 313 d.C. Jesus começa dizendo que conhece a tribulação que o povo de Deus sofreu neste período, também a pobreza material que enfrentavam, mas Jesus revela que espiritualmente eram ricos, também suportavam as blasfêmias que muitos dizendo ser Judeus, o povo escolhido de Deus, mas que não eram mais, que agora eram perseguidores do verdadeiro povo de Deus, sendo servidores de Satanás, para o povo de Deus desta época da história humana não há reprovação, Jesus os conforta dizendo que não deviam temer o que iam sofrer, eis que muitos iam ser lançados na prisão, iam ser postos à prova, teriam tribulações ou sofrimentos por dez dias, este número 10 se refere a totalidade de tempo que foi perseguida a igreja de Esmirna, veja exemplos bíblicos que demonstram isso, Daniel 1:20, Apocalipse 16:14 comparado com Apocalipse 17:12-14, também se refere aos 10 anos de maior perseguição Romana aos cristãos, de 303 a 313 d.C. Mas Jesus dá uma grande promessa, quem fosse fiel até a morte, receberia a coroa da vida, e de modo nenhum passaria pela segunda morte. Os ímpios passaram pela segunda morte, a 1º quando morrer aqui na terra antes de Jesus voltar e os que estiverem vivos morrerão com a volta de Jesus, e após o milênio, Apocalipse 20, na terceira vinda de Jesus a terra com a Cidade Santa, ressuscitarão e novamente morrerão, a 2º morte, a morte eterna no lago de fogo e enxofre.

Do ano 100 d.C estourou a perseguição dos seguidores de Jesus pelo império Romano pagão, muitos cristãos foram presos, torturados e mortos nas arenas romanas como espetáculo ao público, Satanás queria acabar com os fieis seguidores de Jesus pela perseguição, mas o efeito foi ao contrário, quanto mais Roma, influenciada por satanás, perseguia e matava os cristãos, mais o exemplo de fé e coragem dos Mártires influenciava a conversão de novos seguidores, Satanás viu que sua estratégia estava dando errada, então muda de estratégia, se não posso destruir vou me infiltrar neles e confundir o certo com o errado. Em 313 d.C  Constantino, imperador de Roma, que se converteu ao cristianismo, assina o Edito de Milão, que proíbe a perseguição aos cristãos, começa a fase da Igreja de Pérgamo, onde o paganismo ou doutrinas falsas entram na igreja verdadeira, assunto da próxima carta à igreja de Pérgamo.

As sete cartas às igrejas da Ásia - Éfeso

Apocalipse 2- As sete igrejas da Ásia.

Carta à igreja de Éfeso. 33 d.C - 100 d.C. período da pureza doutrinaria.
A cidade de Éfeso era a maior e a principal da costa oeste da Ásia Menor, seu comércio marítimo e rodoviário era prospero, a ilha de Patmos onde João estava preso, podia ser vista ao longe da cidade de Éfeso, em Éfeso tinha um suntuoso teatro que suportava 24.000 pessoas, também tinha uma das maravilhas do mundo antigo, o templo da deusa Diana, At 19:23. Também existia uma enorme estrada de mármore que atravessava a cidade do norte ao sul, ligando os principais prédios da cidade, o teatro, o mercado e o templo de Diana.
A carta que João escreveu a igreja que existia em Éfeso, tem dois sentidos, o literal, a mensagem era para as pessoas que viviam e frequentavam a igreja em Éfeso, e simbólica, pois as características da mensagem, se aplica perfeitamente ao povo de Deus em determinado período da história cristã. Nós veremos que o conjunto de sete do Apocalipse, sete cartas, sete selos, sete trombetas, sete pragas, estão interligadas nestes períodos profético de tempo, desde a subida de Jesus ao céu em 33 d.C, até o fim dos períodos de tempo marcados pelas cartas, selos, trombetas e pragas do Apocalipse, ou seja, a 1º dos sete começa em 33 d.C e a 7º das sete termina com a volta de Jesus à terra. No decorrer dos estudos você vai entender melhor estes períodos.
Nas cartas às igrejas, segue um padrão, começa com uma dedicatória, depois um elogio, depois uma reprovação e por fim uma promessa. Vejamos o que nos diz a carta à igreja de Éfeso.
A mensagem à igreja de Éfeso simbolicamente corresponde ao período de tempo literal de 33 d.C - 100 d.C, a era da igreja pura, pois dentro deste tempo os Apóstolos viviam e lutavam contra falsas doutrinas que queriam manchar a pureza da verdade. O próprio Jesus é quem diz a dedicatória as sete igrejas, e o anjo ou mensageiro, João, escreveu a mensagem ouvida.

Jesus elogia  a igreja ou o povo de Deus deste período, dizendo que conhece as suas obras, também o labor ou luta em não suportar homens maus mentirosos que a si mesmos se declaram apóstolos e que não são, também elogia a perseverança do povo de Deus que suportou as provas por causa do nome de Jesus sem esmorecer, pois neste período, de 33 d.C a 100 d.C, os discípulos e crentes no nome de Jesus suportaram muita perseguição e até morte pelo nome de Jesus, principalmente pelos líderes Judeus da época, os mesmos que mataram Jesus, e também o começo da perseguição imposta pelos Romanos, querendo manter a ordem e fazer média com os lideres Judaicos. Jesus também repreende a igreja, dizendo que muitos tinham abandonado o primeiro amor, pouco a pouco eles foram acostumando com o dia a dia, que já não tinham mais aquele ímpeto de pregar e viver por Jesus, Jesus os aconselha a lembrar onde caíram e voltar a prática das primeiras obras para não serem movidos ou afastados de brilhar por Jesus, porém eles tinham a seu favor que odiavam as obras dos Nicolaítas, que se diziam cristão mas consideravam o adultério e a idolatria não serem pecados, Jesus termina fazendo uma promessa, ao vencedor comeria da Árvore da Vida que se encontra no paraíso de Deus.

Apocalipse - a revelação de Jesus ao seu servo João

APOCALIPSE
A revelação de Jesus Cristo
Muitos têm medo ou preconceito deste livro maravilhoso da Bíblia, hoje em dia existe muito misticismo e supertições envolvendo o livro do Apocalipse. Outros dizem que a linguagem simbólica usada no livro é impossível de interpretá-la, e outros que dizem interpreta-la, distorcem completamente o significado para apoiar seus próprios interesses. Neste estudo a seguir, veremos verso a verso deste maravilhoso livro, onde Jesus revelou ao seu anjo mensageiro, as coisas que em breve aconteceriam na história dos seres humanos, após a primeira vinda de Jesus aqui na terra, onde ele nasceu, viveu, morreu, ressuscitou e subiu ao céu. O anjo relatou ao último Apóstolo vivo, João, que estava preso por causa da palavra de Deus na ilha prisional de Patmos, por volta do ano 96 a 98 d.C. Para se cumprir Mateus 24:34, após Jesus dizer vários sinais do fim dos tempos aos discípulos, ele diz que não passaria aquela geração sem que tudo aquilo acontecesse, em cumprimento deste verso, João vê em visão todos os sinais e fatos em relação a este tempo do fim, João então escreve tudo, em forma de simbolismos proféticos, para que quem estuda-se, quem examina-se pudesse entender, pois a própria Bíblia dá o significado dos símbolos proféticos, outro motivo de ser em símbolos é o fato que os próprios personagens envolvido nas profecias, poderiam querer destruir o livro. Assim como o livro de Daniel, Apocalipse segue o mesmo padrão de interpretação, pois a Bíblia é um conjunto de livros onde nenhum pode contrariar o outro, inspirados por Deus, os profetas escreveram a história do mundo, da primeira criação a última criação do novo céu e da nova terra, a Bíblia se auto revela, ela se alto responde, pois é a Palavra de Deus.
No verso 3, João diz que feliz é aquele que lê e aquele que ouve as palavras da profecia, e mais importante, que guarda as coisas nela escrita, pois o tempo está perto. Veja que até os que não sabem ler, tem a oportunidade e obrigação de saber das profecias, aqui tem um grande e importante detalhe, vai ser cobrado de quem ensina o erro a estas pessoas, Apocalipse 22:18 e 19, diz que quem fizer qualquer acréscimo, Deus acrescentará das pragas escritas neste livro, e quem tirar qual quer coisa, vai ser tirado sua parte da Árvore da Vida, veja que responsabilidade dizer qual quer coisa do livro do Apocalipse, que Deus tenha misericórdia de nós e nos ilumine a mente para só dizer o que está escrito e de acordo com o contexto Bíblico.
A partir do verso 4, João faz uma dedicatória às sete igrejas da Ásia, porque João se refere somente a estas sete igrejas, se existiam muito mais igrejas que apenas sete? Você vai ver a seguir, que só tem mensagens especificas para estas sete, por que as características dessas igrejas, são claros simbolismos de como seriam as características do povo de Deus na sequencia da história humana, cada período que uma determinada igreja simbolizava, se encaixa perfeitamente na maneira que o povo de Deus estava vivendo.
Antes de começar a revelar as setes mensagens para as sete igrejas, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia, João tem o privilégio, assim como Daniel, de ter uma visão de Jesus glorificado, o mesmo que deu seu sangue para nos libertar do pecado, aquele que tem o domínio pelos séculos dos séculos, o mesmo que virá com as nuvens e todo o olho verá, mesmo aqueles que o mataram, o Alfa e o Ômega, o Principio e o Fim. Sobre os que o mataram, muitos estudiosos creem que haverá uma ressurreição especial no momento em que Jesus estiver voltando, os responsáveis pela sua crucificação ressuscitarão e verão em gloria aquele que humilharam e mataram, e novamente morreram por mil anos.
João achou-se em espírito no dia do Senhor, e ouviu por detrás dele uma voz dizendo para ele escrever e mandar às sete igrejas o que  ele viu, João virou-se para ver quem estava falando, e viu sete candeeiros de ouro, do meio dos candeeiros ele viu Jesus glorificado, na mão direita de Jesus tinha sete estrelas e da sua boca saía uma afiada espada de dois gumes, ou seja, a própria palavra de Deus, as Escrituras Sagradas, o velho e o novo testamento.
João não suportou aquela cena, e caiu ao seus pés como morto, Jesus o tocou com a mão direita e disse para João não temer. Também ordenou a João que escrevesse as coisas que ele tinha visto, as que são e as que ainda iriam acontecer. Aqui tem um detalhe importante, muitos estudiosos com base neste texto, dizem que as profecias do Apocalipse se referem a tempos muito antes de João, pois as coisas que vistes se refere ao passado, outras profecias se referem ao tempo de João, as que são, tempo presente, e outras profecias se referem a tempos futuros a João, as coisas que ainda vão acontecer, futuro. Eu não sei como que alguém explica isso com base em um verso apenas, acho que não leem o verso seguinte que explica exatamente o que quer dizer o primeiro. No verso 20 esclarece o 19, Jesus diz a João que o mistério das sete estrelas que VISTES e os sete CANDEEIROS de ouro,  as sete estrelas SÃO sete anjos e os sete candeeiros SÃO as sete igrejas.

Veja como é claro o texto Bíblico, a partir do capítulo 2 de Apocalipse, João recebe as sete cartas para as sete igrejas da Ásia, e nós teremos mensagens muito reveladoras, aguarde.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

POR QUE JESUS NÃO MORREU SEXTA-FEIRA.
Atualmente a maioria das Igrejas Cristãs concordam com a tradição histórica de que Jesus morreu na sexta-feira da paixão, descansou no túmulo o sábado de Aleluia e ressuscitou no domingo de Páscoa. Porém há algumas poucas Igrejas cristãs que dizem que Jesus morreu na Quarta-feira e ressuscitou no sábado. Afinal quem tem razão, a maioria ou a minoria?
Neste simples estudo da Bíblia, e somente na Bíblia, sem acrescentar ou tirar versos bíblicos, veremos como a bíblia é clara e verdadeira, diferente de interpretações de homens cheias de tradições e costumes, confundindo a mente das pessoas sinceras.
A tradição "sexta-feira" acusa a "quarta-feira" de estar baseada apenas em um único verso bíblico, Mateus 12:40, em que Jesus disse que ficaria no túmulo 3 dias e 3 noites. Mateus 28:1 e João 20:1 nos diz que no findar do sábado inicio do 1º dia da semana (por do sol) as 2 Maria foram ao túmulo e encontraram a pedra removida, deste momento (por do sol) 3 dias e 3 noites para traz, dá quarta-feira ao por do sol, hora que teria acabado o sepultamento de Jesus. Será que só tem este verso bíblico que nos dá a entender isso?
Interessante que em nenhum verso bíblico fala a palavra SEXTA e também não fala QUARTA, (somente na bíblia na linguagem de hoje) somente estudando a sequencia dos fatos bíblicos que se pode definir o nome dos dias que ocorreu os acontecimentos.
A mesma acusação de 1 verso só, também se aplica a tradição "sexta-feira", pois ela afirma que Jesus morreu na sexta-feira baseada somente em um tipo de texto bíblico: "Dia da preparação véspera do Sábado".(Marcos 15:42, Lucas 23:54) e o mais usado João 19:31, ainda acrescentam que aquele Sábado era Grande sábado pois casualmente naquele ano o Sábado Cerimonial Pascoal caiu no mesmo dia do Sábado 7º dia da semana. Será que a bíblia confirma isso?
Em nenhum verso bíblico é confirmada estas 2 explicações de que preparação é sexta-feira e muito menos que Grande Sábado é quando os 2 sábados caem no mesmo dia. Estas 2 afirmações são unicamente tradições Judaicas condenadas por Jesus em Mateus 15.
Então de que este verso está falando? A própria bíblia responde claramente: João 19:14, "E era a PREPARAÇÃO PASCOAL...". O que era a preparação Pascoal? Era uma das festas Judaicas mais importante em que simbolizava a morte do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, João 1:29. No livro de Êxodo capitulo 12, a festa da Páscoa está bem explicada, no Livro de Levítico capítulo 23:4-22,está os dias de feriados fixos das festas do calendário bíblico de Deus.
No 1º dia do 1º mês judaico inicia a primavera no Hemisfério norte. (21 de março nosso)
Dia 10 do 1º mês, nisã, era escolhido o cordeiro.
Dia 14 do 1º mês, nisã, era o dia da PREPARAÇÃO da páscoa, 3 h da tarde matava o cordeiro e ao por do sol de 14/15 comia-se o cordeiro com ervas amargas e pães Azmos.
Dia 15 do 1º mês, nisã, era SÁBADO CERIMONIAL, descanso solene, santa convocação.
( dia 21 do 1º mês também era um sábado cerimonial)
No dia imediato ao Sábado cerimonial 15, portanto 16 do 1º mês, nisã, começava a festa das primícias, onde era apresentado o molho perante o Senhor, para ser aceito.
Do dia 16 contava-se 7 semanas inteiras (49 dias) no dia imediato, portanto 50º dia era trazida nova oferta de manjares ao Senhor. 6º dia do 3º mês, sivã, festa do Pentecoste.
Dia 6, Pentecoste, também era um Sábado cerimonial. Para concluir este assunto de Sábados cerimoniais, já vimos 3, dia 15 e 21 do 1º mês, 6 do 3º mês e os outros 4 do total de 7 sábados cerimoniais são: 1 do 7º mês ano novo Judaico festa das trombetas, Levítico 23:24 e 25, 10 do 7º mês festa da expiação, Levítico 23:27, e dias 15 e 22 do 7º mês festa dos Tabernáculos. Nestes Sábados (descanso) podia preparar alimentos, Êxodo 12:16, Já no Sábado (descanso) 7º dia da semana, 4º mandamento, nem fogo podia acender, Êxodo 35:3.
Todas estas festas fixas e simbolismos apontavam para a vida e morte de Jesus, para fazer o sacrifício perfeito Jesus cumpriu ao pé do dia e da hora todas estas festas fixas, pois Deus as deu aos Judeus para eles saberem quem era o Messias, é uma pena que os Judeus criaram tantas tradições e rituais em cima destas festas que perderam o foco principal, Jesus. Até hoje muitos Judeus ainda estão esperando o Messias, o libertador de Israel.
Todos estes dias parecem complicados de entender, mais não é, a preparação pascoal é simplesmente o dia 14, o dia da Páscoa, Véspera do Sábado cerimonial 15, o dia dos pães Azmos. Jesus morreu no dia da preparação da páscoa 14, 3 h da tarde e sepultado as pressas ao por do sol do sábado cerimonial 15. E a história de GRANDE Sábado? João 7:37 nos dá claramente a resposta, todo o capítulo 7 conta a história de uma festa dos Tabernáculos que Jesus participou, 15 e 22 eram Sábados cerimoniais como já vimos, o verso 37 nos diz que no último dia da festa, dia 22, o GRANDE dia...; Todos os 7 Sábados cerimoniais eram Grandes dias, feriados nacionais, santa convocação, assembleia solene, dias especiais sagrados para os Judeus. Biblicamente não tem nada haver com as explicações da tradição cristã de grande Sábado dos judeus ou católicos ou quem quer que seja, ser a união de 2 sábados em um único dia da semana.
Na bíblia existem VÁRIOS versos que são impossíveis de encaixa-los na tradição cristã que Jesus morreu Sexta-feira e ressuscitou no Domingo, ao estuda-los agora, você verá que além de provar que não foi Sexta-feira, os próprios versos nos dirão com clareza e certeza os dias que ocorreram os fatos da semana Pascoal  na vida de Jesus. Pegue sua Bíblia e com oração vamos juntos ler e aprender a verdadeira história da semana em que Jesus foi aclamado rei, onde foi morto, sepultado e depois de 3 dias, ressuscitou para nos dar a esperança da vida eterna.

LUCAS 13:10 - 35.
Era SÁBADO Jesus estava ensinando numa Sinagoga, cura uma mulher enferma e conta algumas parábolas, o verso 22 nos diz que Jesus estava passando pelas cidades e aldeias a caminho de Jerusalém, verso 31 a 35 nos diz algo muito importante e esclarecedor:
É sábado e naquela mesma hora chega uma mensagem de Herodes, veja a resposta de Jesus:
"Ide dizer a essa raposa que, HOJE E AMANHÃ expulso demônios e curo enfermos, e no TERCEIRO dia terminarei." Na tradução Fiel e corrigida diz: no terceiro dia sou consumado.    ( estou usando a tradução revista e atualizada, sempre informarei outra tradução)
O verso 33 ainda reforça:"Importa contudo caminhar hoje, amanhã e depois, porque não se espera que um profeta morra fora de Jerusalém."
Alguns, tem a capacidade de dizer que estes textos não tem nada haver com a morte de Jesus e que estes dias são indeterminados períodos de tempos, cada um acredita no que quer, mas  aqui a bíblia nos dá um claro período de tempo da semana, vamos colocar num quadro:










Veja que de um verso bíblico podemos ter várias interpretações,como: 1ª podemos dizer que o terceiro dia é segunda-feira, 2ª podemos dizer que o terceiro dia é terça-feira o terceiro dia da semana, 3ª podemos dizer que o terceiro dia é três dias depois de 'hoje e amanhã' no caso quarta-feira. por isso que temos que ver e analisar todo o contexto da história bíblica se não pode dar problema mas a frente. Examine a Bíblia.
Este quadro vai ser o ponto de referencia, se a bíblia é perfeita sem contradição, todos os versos a seguir terão que estar em harmonia perfeita com este texto bíblico inicial.
Seguindo a sequencia bíblica de Lucas 14 em diante, no sábado na hora de comer pão, Jesus cura um Hidrópico e em seguida começa a contar parábolas, Os primeiros lugares, a grande Ceia, em seguida verso 25, as multidões o acompanhava e ele parando começa a ensina-las, O serviço de cristo, o sal da terra, cap.15 Jesus conta mais parábolas, ovelha perdida, dracma perdida, filho pródigo, cap. 16, administrador infiel, verso 14, os fariseus ouviam tudo isso e Jesus os reprovou e ensinou mais lições, cap. 17, Jesus entra numa aldeia, verso 12 e cura 10 leprosos, novamente os fariseus interrogam Jesus e ele conta mais parábolas, Juiz iníquo, o fariseu e o Publicano, neste momento Jesus abençoa as crianças e o jovem rico lhe pergunta, cap 18:31, Jesus prediz sua morte e ressurreição e no verso 35 antes de entrar em Jericó, ele cura um cego. Cap. 19 Jesus entre em Jericó e dorme na casa de Zaqueu, termina o Sábado e começa a noite de Domingo, Jesus durante a ceia conta mais uma parábola e vai descansar.
Jericó ficava cerca de 19 Km de Jerusalém, na noite de Sábado para domingo Jesus estava dormindo em Jericó na casa de Zaqueu.
A partir de Lucas 18:15, Jesus abençoando as crianças, Mateus 19:13 e Marcos 10:13 narram os fatos um a um  em sintonia com Lucas, algum conta fatos ocorridos outro não mais os dias seguem na mesma sequencia cronológica.
É claro que em um evangelho tem fatos diferentes dos outros, senão teríamos 4 história iguais, o importante é estudar o que os 4 autores relataram e conhecer a história clara, sem tirar versos de nenhum autor e muito menos esquecer de colocar na história completa versos que um dos 4 autores escreveu, a maior prova que a bíblia é inspirada por Deus é que mesmo escrita por várias pessoas em épocas diferentes, não pode haver contradição. Toda a escritura é divinamente inspirada e útil, diz 2 Timóteo 3:16, acrescentar explicações sem mostrar na bíblia onde está, ou não explicar versos claros da bíblia que estão sendo deixados de lado para acreditar em tradições de homens, Deus vai cobrar pois ai daqueles que tirar ou acrescentar das profecias, Apocalipse 22:18 e 19.
Voltemos a nossa sequencia da vida de Jesus. Marcos 10:46 nos conta o que aconteceu ao Jesus sair de Jericó, depois que passou a noite, nas primeiras horas clara da domingo. Jesus ao sair de Jericó curou outro mendigo, Mateus ajunta o cego de antes da entrada e depois da saída dizendo que Jesus curou 2 cegos em Jericó, Mateus 20:29.
Neste ponto os 4 evangelho se encontram, A entrada triunfal em Jerusalém, Mateus 21, Marcos 11, Lucas 19:28 e João 12:12. Juntando os fatos dos 4 evangelhos chegamos a seguinte conclusão: - Já era fim da tarde quando Jesus chegou perto de Betânia junto ao monte das Oliveiras ( cerca de 3 Km de Jerusalém) Jesus envia 2 Discípulos a aldeia para trazer um jumentinho, ele sobe no jumentinho e a multidão que o seguia o proclama rei, Hosana ao filho de Davi. Jesus se dirige ao templo e expulsa os comerciantes, em seguida vieram a ele cegos e coxos e Jesus os curou, as crianças cantam, Jesus reprende os Sacerdotes e retirando-se volta a Betânia onde pernoitou. Vamos completar o quadro com estas informações.
Mateus 21:18 segue a história, Cedo de manhã (ao ficar claro segunda-feira) volta para Jerusalém. No caminho sente fome, vê uma figueira sem frutos e a  amaldiçoa. Verso 23, Jesus chega ao templo e começa a ensinar parábolas, a dos 2 filhos, dos lavradores maus, das bodas, Mateus 22:15 em diante os líderes judaicos testam Jesus com várias perguntas: a questão do tributo, sobre a ressurreição, se Jesus é o cristo, capítulo 23 Jesus faz várias advertências aos líderes. No capítulo 24, Jesus sai do templo e vai para o monte das Oliveiras com seus discípulos e começa o Sermão Profético. No capítulo 26:1 e 2 Jesus acaba o sermão Profético e dá uma solução clara e inquestionável para colocarmos os números dos dias na semana sem sombra de dúvida, " Daqui a dois dias é a Páscoa e o filho do homem  será crucificado." A páscoa é sempre dia 14, festa fixa ao Senhor. Marcos Capítulos 11 a 14:1 confirma a mesma ordem histórica de Mateus, logo a seguir num Jantar na casa de Simão o leproso, uma mulher unge A CABEÇA de Jesus e Judas já na noite de Terça-feira vai aos líderes judaicos entregar Jesus.  No quadro anterior em vermelho mais esta parte da sequencia bíblica da verdadeira história da semana pascoal.
Terça-feira dia 13 parte clara do dia, Mateus 26:17, Marcos 14:12 e Lucas 22:7, Por que terça-feira dia claro já é chamado de no 1º dia da festa dos pães azmos e Páscoa? Aqui tem um grande problema para os estudiosos da bíblia, pois em João 18:28 diz que bem depois da páscoa que Jesus comeu, passou toda a noite do dia 14 onde Jesus foi preso, passou a madrugada sendo julgado e quando de manhã cedo da parte clara do dia 14 Jesus foi levado perante Pilatos e os líderes não entraram no pretório para poderem comer a Páscoa, os estudiosos ficam fazendo suposições que talvez naquele ano ouve 2 PÁSCOA, senão João está contradizendo os outros 3 evangelhos.
A bíblia é muito clara, toda a semana era chamada tanto de Semana pascoal ou Semana dos pães azmos, sendo que o dia 14 era o especifico feriado da páscoa e o dia 15 era o dia especifico dos pães azmos, durante os 7 dias da festa, desde o 14º dia à tarde (por do sol) comia-se todos os dias a ceia pascoal, Pães azmos, vinho e ervas amargas, somente no por do sol de 14/15 que comia-se a ceia completa, Pães azmos,vinho, ervas amargas e o Cordeiro que era morto dia 14, 3 h da tarde. A ceia que Jesus participou com os discípulos 13/14 (por do sol do dia 14) não tinha cordeiro, primeiro porque a bíblia em verso algum diz, e segundo porque Jesus era o cordeiro que morreu na cruz no dia 14 as 3 h, para cumprir todos os ritos simbólicos que apontava para ele mesmo. Para você entender melhor porque a tarde (por do sol) do dia 14 começa 13/14, Leia Levitico 23:26-32, Deuteronômio 16:6 e Êxodo 12:15-18. ( dia da expiação era dia 10, só que começava da tarde (por do sol) do dia 9/10 até 10/11.)
Então terça-feira, já dia claro, dia 13, Jesus deu instrução aos discípulos para preparar a ceia pascoal (sem cordeiro) e chegando a hora da festa, ao por do sol 13/14 começa a ceia com os 12 discípulos no cenáculo, já começa quarta-feira dia 14 à noite, (a parte escura vem sempre 1º para Deus) acontece vários fatos importante naquelas 12 h escuras, é só seguir sua bíblia nos 4 evangelhos e prestar atenção nos detalhes.
Mateus 26:26-75, Jesus institui a cerimônia do pão e vinho, o traidor é indicado,  avisa Pedro, vai para o Getsêmani, é preso, passa a madrugada perante o sinédrio, Pedro nega a Jesus e o galo canta.
Marcos 14:17-72, a mesma ordem, só é acrescentado um jovem nu que sai correndo, VS 51.
Lucas 22:14-65, a mesma história com 2 acréscimo, quem era o maior 24-29, e as 2 espadas, 35-38.
João cap. 13 até cap. 18:27. Terminada a Ceia (tradução fiel e corrigida) Jesus lava os pés dos discípulos e diz um monte de lições, instruções e promessas antes de ir para o Getsêmani o restante da história é semelhante a dos outros 3 evangelhos.
Logo ao amanhecer, ou começo da parte clara (12 h) do dia 14, quarta-feira, os lideres Judaicos levam Jesus para Pilatos e começa o julgamento até a morte na cruz às 3 h da tarde, e no fim do dia 14/15, termina o sepultamento de Jesus.
Mateus 27. Levam a Pilatos, suicídio de Judas, Jesus perante Pilatos, Jesus entregue aos soldados, Simão leva a cruz, a crucificação, a morte de Jesus verso 45, trevas da hora 6º até a hora 9º (na palestina o sol nasce 6 h da manhã, na conta de Deus começa a 1º h da parte clara, por isso que 6º hora é igual a Meio-dia nosso, e hora 9º é igual a 3 horas da tarde nossa.) verso 50 - 53 é algo muito esclarecedor, na morte de Jesus aconteceu alguns fatos importantes, o véu que separava o santo do santíssimo no templo rasgou-se de cima para baixo, simbolizando o fim dos ritos do templo, Jesus é agora a ligação com o céu, também aconteceu um terremoto que abriu as sepulturas e muitos dos santos ressuscitaram (as primícias) detalhe muito importante, Só saíram dos túmulos depois que Jesus ressuscitou. Ao cair da tarde José de Arimatéia após pedir o corpo de Jesus o sepulta e algumas mulheres acompanham, entra o sol 14/15, começa o sábado cerimonial.
Marcos 15, mais simples e direta a história, Jesus perante Pilatos, Jesus entregue aos soldados, a crucificação que segundo Marcos começou na 3º hora (9 h da nossa manhã) a morte de Jesus, escuro da 6º h à 9º h, o sepultamento juntamente com as mulheres acompanhando, depois que Pilatos chamando o centurião admirado que Jesus morrera rápido, libera o corpo para ser sepultado.
Lucas 23, praticamente a mesma história, alguns detalhes a mais, Jesus é mandado a Herodes que estava ali em Jerusalém e a conversa na cruz de Jesus com os ladrões.
João 18:28 até todo cap. 19, detalhes a mais, 19:15 os Judeus rejeitam Deus como seu Rei, um soldado fura o lado de Jesus na cruz, e no sepultamento Nicodemos leva aromas para embalsamar o corpo de Jesus.
Não vamos colocar no quadro este monte de fatos ocorridos até o por do sol de 14/15, por não caber, mas não esqueça que do por do sol de 13 terça/14 quarta (santa ceia) até o por do sol de 14 quarta/15 quinta (fim do sepultamento) vamos apenas colocar uma cruz no dia 14.

Lucas 23:54 nos diz que o fim do sepultamento de Jesus foi no fim do dia da preparação pascoal 14 e começava o sábado cerimonial 15, após rolarem a pedra que fechava a entrada do sepulcro os últimos raios do sol do dia 14, quarta-feira, sumiram no horizonte. Começa o dia 15, quinta-feira, sábado cerimonial festa dos pães Azmos, onde era descanso obrigatório, somente alimentos podia-se preparar neste tipo de Sábado (Êxodo 12:16). Passa às 12 horas escuras e amanhece às 12 horas claras e Mateus 27:62-66 relata o único fato ocorrido neste dia 15, sábado cerimonial. Os principais líderes judaicos se reuniram e foram a Pilatos pedir guardas para proteger o túmulo de Jesus, pois Jesus disse que DEPOIS DE 3 DIAS RESSUSCITARIA, e os líderes judaicos ainda exigiram que a guarda ficasse ATÉ o 3º dia. Note que se foi "sexta-feira" que Jesus tivesse sido sepultado, no dia seguinte o sábado os líderes foram pedir a guarda e segundo Mateus 28:1, no por do sol do mesmo sábado as Maria foram ao túmulo e a pedra JÁ estava removida (João 20:1). Por que os líderes Judaicos disseram que ficaria Jesus 3 dias sepultado, e que a guarda Fica-se até o 3º dia, e Jesus ressuscitaria, se apenas tinha passado pouco mais de 12 horas escuras que Jesus foi sepultado e no fim do mesmo sábado, as 12 h claras que eles pediram a guarda, Jesus já havia ressuscitado? Que história mais sem lógica e confusa a Tradição cristã da "sexta" acredita!
Pra complicar mais a tradição "sexta-feira" os 2 próximos versos da sequencia correta da verdadeira história bíblica da semana santa ou pascoal.
Marcos 16:1 e Lucas 23:56.
Marcos 16:1- "PASSANDO o sábado, Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé, Compraram aromas para IREM embalsama-lo."
Lucas 23:56- "Então se retiraram para preparar aromas e Bálsamos. E no SÁBADO descansaram conforme o MANDAMENTO."
A bíblia é mais clara que a luz do sol, Passando o sábado cerimonial dia 15 (quinta) as mulheres compraram os aromas e se retiraram para preparar, a compra e o preparo sem dúvida nenhuma foi no dia 16 (sexta), dia de festa dentro da semana pascoal (festa das primícias) mais que era permitido fazer todo tipo de trabalho, compras, negócios etc..., somente o dia 15 e 21 que eram sábados cerimoniais de descanso. Após o por do sol de sexta-feira 16/17 sábado 7º dia da semana , as mulheres descansaram conforme o MANDAMENTO. (4º mandamento Êxodo 20:8-11) Vamos ao quadro:

Agora não menos importante o clássico verso de Mateus 12:40, O sinal de Jonas.
"Porque assim como esteve Jonas 3 dias e 3 noites no ventre do grande peixe, assim o filho do homem estará 3 dias e 3 noites no coração da terra." Enterrado, sepultado.
A tradição cristã da "sexta-feira" diz que SÓ este verso fala assim, que os outros só dizem 3 dias, explicam este tempo que Jesus ficou no túmulo com a contagem inclusa dos Judeus, 1 minuto ainda de Sexta antes do por do sol/sábado, Vale todas as 24 horas passadas de sexta, as 24 horas de sábado, e dizem que Jesus ressuscitou já era domingo, vale todas as 24 horas de Domingo que ainda não passou. Tradições Judaicas que Jesus só "elogiou" em Mateus 15.
Mesmo que só existi-se este verso sobre 3 dias, como afirma erroneamente a tradição "Sexta-feira" (estamos vendo vários versos bíblicos neste estudo) sua explicação de dia incluso é completamente contraria à bíblia, Veja Gênesis 1:3-5 o que Deus criou e chamou DIA:
A luz ou parte clara de 12 horas é também chamada por Deus DIA;
E às 24 horas completas, 12 horas escuras + 12 horas claras também é chamado DIA.
Em Mateus 12:40 3 dias e 3 noites é 3 partes claras (12 h) e 3 partes escuras (12 h)
Nos outros versos que só falam 3 dias, ou é 3 dias completos (72 h) ou na outra tradução de dia é pelo menos 3 partes claras. Qualquer explicação bíblica para estes versos se encaixam perfeitamente no nosso quadro, Jesus ficou no túmulo 72 h ou 3 partes claras (quinta, sexta, sábado). Como podemos dizer que é bíblico a explicação da Tradição cristã da "sexta-feira", que segundo ela Jesus foi sepultado quase ao por do sol de sexta/sábado e ressuscitou no "domingo" ainda de noite? ( 12 h escuras de sábado + 12 h claras de sábado) você acredita?
E para esclarecer melhor ainda todos os versos usados como a ressurreição de Jesus, Mateus 28:1, Marcos 16:2 e 3, Lucas 24:1-3 e João 20:1 e 2, TODOS afirmam que as mulheres foram ao túmulo e encontraram a pedra removida pois Jesus JÁ havia Ressuscitado.
Com um estudo mais profundo sobre aquela noite de domingo, fica claro que 2 grupos de mulheres em horários diferentes foram ao túmulo, Mateus 28:1 com João 20 nos informa que ao terminar o sábado 17/18 (por do sol) Maria Madalena e Maria foram ao túmulo e a pedra já estava removida corre a ter com Pedro e João e diz que o túmulo estava vazio e não sabiam o que havia acontecido, acontece o vai e vem de Pedro e João e Maria ao túmulo e eles vão embora sem ver nada, Maria fica pela volta do túmulo e aí vê anjos e Jesus ainda de noite.
Em Marcos 16:2... e Lucas 24, o outro grupo de Mulheres vai ao túmulo perto de Nascer o sol de domingo, encontram a pedra removida e ao entrarem aparece 2 anjos e conta o ocorrido, ao saírem do túmulo Jesus também aparece a elas.
Em que minuto exato Jesus ressuscitou? Acredito fielmente na bíblia, no mesmo minuto em que a pedra fechou o túmulo na quarta-feira ao por do sol, 72 h, 3 dias e 3 noites ou 3 dias como queira, a pedra foi removida no sábado ao por do sol. Muitos críticos contrariando a bíblia, afirmam que Jesus não podia ressuscitar no sábado, porque era obrigado descansar todo este dia, Tradições Judaicas que confrontavam Jesus ao curar alguém no sábado, Gênesis 2:2 é muito claro," E havendo Deus terminado NO DIA 7º a sua obra, que fizera, descansou nesse dia..." Deus terminou sua obra de criação no 7º dia, Deus Filho também terminou sua obra de redenção no 7º dia.
Uma explicação rápida e clara para os que ainda acham que Jesus ressuscitou no domingo baseados em 2 versos, Marcos 16:9 e Lucas 24:21.
Marcos 16:9, 2 pontos é fundamental entender, 1º: nas cópias mais antigas dos manuscritos de Marcos, o livro termina em 16:8. Isso mesmo é só pesquisar, os padres da Igreja católica que para dar um sentido final ao livro, ACRESCENTARAM os versos 9 ao 20, não é de admirar que o primeiro verso acrescentado dá a entender que foi no domingo que Jesus ressuscitou. Por que dá a entender?
2º ponto: na língua original do evangelho, NÃO HÁ pontuação, João Ferreira de Almeida que por autoria própria colocou a pontuação da língua portuguesa, uma vírgula fora de lugar muda completamente a história (caso do ladrão na cruz Lc 23:43) No verso de Marcos se a vírgula estivesse logo depois de RESSUSCITADO, a história é completamente diferente, Jesus já havia ressuscitado, o que aconteceu na manhã cedo do primeiro dia foi que Jesus APARECEU a Maria Madalena o que de fato foi.
Lucas 24:21 os 2 discípulos iam para Emaús e Jesus se aproximando foi com eles. Os discípulos contam todos os fatos que ocorreram naqueles dias e dizem que depois de tudo isso, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. Baseados em versos que Jesus disse que ressuscitaria no 3º dia, muitos dizem que o 3º dia é o domingo.
1º: com certeza aquele momento era domingo já na parte clara. Mas em nenhum verso a bíblia afirma que Jesus iria ressuscitar no 1º dia ou domingo.
Se seguirmos a maneira que Deus conta os dias entenderemos claramente o fato ocorrido. Novamente a criação de Deus, Gênesis 1, note que na criação Deus cria a luz, faz a divisão entre a luz e as trevas que já havia, dá os nomes a luz e trevas e finaliza o dia (24 h) chamando-o de o 1º dia. Nos próximos versos Deus faz o firmamento todas as separações de águas e novamente finaliza dizendo foi as 24 h o 2º dia. E assim até o 7º dia.
Note que sempre que Deus termina um dia, por exemplo, o dia 1º, a bíblia não diz que no 2º dia Deus criou o firmamento..., somente DEPOIS de COMPLETAR as 24 h, Deus diz que foi o dia 2º, não fala que no dia 3º criou a porção seca..., somente DEPOIS de COMPLETAR as 24 h, Deus diz foi o dia 3º.
Da mesma maneira nós contamos hoje, uma criança nasce não dizemos que tem 1 ano, mais minutos, horas, dias, semanas, meses e 1 ano. Ao completar 1 ano não dizemos que tem 2, mas tudo de novo, 1 ano ... 11 meses ... 2 anos, tudo de novo até morrer. Interessante que se acontecer algo quando a criança tinha 1 ano e 10 meses por exemplo, e alguém pergunta quando foi que ocorreu tal coisa com a criança? Você responde: ela tinha 1 ano quando aconteceu o fato. Veja bem, a criança já tinha 1 ano completo e 10 meses do 2 ano, você não diz que ela tinha 2 anos porque ainda não completou os 2 anos.
No caso de Lucas 24:21 é a mesma explicação, o Sábado era o terceiro dia, ao por do sol de sábado/domingo começou as primeiras horas do 4º dia, mas na bíblia só seria chamado o domingo de 4º dia ao COMPLETAR as 24 horas, ao por do sol de domingo/segunda.
Na verdade aquele momento que os discípulos disseram que já era o 3º dia, estavam corretos pois já tinha completado o sábado (3º dia) e eles já estavam nas horas claras do domingo e quando o dia já declinava (estava completando as 24 h de domingo) constrangeram Jesus a ficar com eles em Emaús, ao por do sol completou as 24 h do 4º dia e aí sim a bíblia chamaria de 4º dia.
Parece difícil de entender, mas é muito simples, domingo já era o 4º dia, mas nas contas de Deus é 3º dia e 1 h, 2 h... 23 h... 4º dia completo aí sim  o domingo 4º dia.
Na bíblia há vários versos que confirmam esta contagem, veja:
Lucas 1:59 Circuncisão de João Batista, a bíblia diz no oitavo dia, mas já era o nono dia, compare com Lucas 2:21 e Gênesis 17:12, a circuncisão de Jesus, COMPLETADOS oito dias para SER circuncidado o menino..., precisava completar oito dias aí sim já nas horas do nono dia podia ser realizada a circuncisão. Quando Deus instituiu esta lei, era preciso já ter oito dias de vida completos.
Ester 4:16 e 17, e 5:1, A rainha Ester propõe um Jejum de 3 dias, não comeriam nem de noite nem de dia. DEPOIS destes 3 dias ela iria ter com o rei. Cap. 5:1, diz que Ao terceiro dia ela foi ter com o rei. Percebe, depois de 3 dias completos ela foi ao rei já nas horas do 4º dia, a bíblia chama ao terceiro dia porque só seria chamado 4º dia ao completar as 24 h. mesmo caso dos discípulos de Emaús e de 1 Samuel 30:12 e 13.
Que foi Quarta-feira que Jesus morreu não há a menor dúvida, espero que você tenha entendido que Jesus também ressuscitou no Sábado. E agora para fechar com chave de ouro  o nosso quadro da verdade, a profecia que diz o ano e o dia da semana que Jesus morreria, na metade da semana, Quarta-feira. Será que também Daniel se confundiu e errou algo tão sério?
Daniel 9:24-27
Há muita divergência entre as igrejas sobre as profecias de Daniel, algumas acham que os tempos proféticos são só simbólicos, outras acham que é só literal e poucas acham que pode ser as 2 coisas juntas. Afinal o que é verdade e o que é invenção de homens? Vamos para o mapa da verdade, a bíblia.
Nestes 4 versos de Daniel está a verdade mais maravilhosa e real que já se cumpriu comprovadamente na história deste mundo, o dia e o ano que Jesus morreria para nos dar a esperança de novo céu e nova terra. Vamos aos fatos.
A Igreja Adventista do 7º dia é a que mais defende esta profecia e afirma que interpretou sem possibilidade de erro, ou seja, está perfeita a explicação dela dizendo que a profecia é só simbólica, baseada em Ezequiel 4:4-7 em que em profecia de tempo 1 dia equivale 1 ano.

Vou repetir as data com as explicações Adventistas:
457 a.C (antes de cristo) Outono, começo das 70 semanas (490 anos) Esdras 7.
27 d.C (depois de cristo) outono, fim das 69 semanas(483 anos) Batismo de Jesus.
31 d.C, primavera, metade da última semana (7 anos) morte de Jesus.
34 d.C, outono, fim da última e das 70 semanas, apedrejamento de Estevão fim do povo Judeu como povo escolhido.
Será que estas datas são biblicamente corretas? Vou mostrar na bíblia que somente o ano que inicia as 70 semanas está correta, nem a estação do ano 458 a.C está certa.
Esdras 7: 7-9. É confirmado historicamente que o 7º ano de Artaxerxes, rei da Pérsia, realmente foi 458-457 a.C, mas o 1º erro adventista, o decreto foi no começo do 1º mês, PRIMAVERA, o mesmo mês da páscoa que era dia 14.
Então continha de Matemática, 458 a.C, primavera menos 490 anos da profecia, é igual a 33 d.C, primavera. O fim da profecia em que ia cessar o sacrifício dando fim aos pecados expiando a iniquidade, Jesus morreu exatamente no ano 33 d.C na primavera com 33 anos e meio como vimos a história deste estudo.
2º erro. 458 a.C, primavera menos 69 semanas ou 483 anos, continha de matemática, é igual ao ano 26 d.C primavera. O que aconteceu nesta data? A conclusão da reedificação das praças e circunvalações da ampliação do templo, por Herodes o Grande. A obra começou no 18º ano de Herodes, ano 20 a.C, levou 46 anos para ficar pronta (João 2:20) ano 20 a.C + 46 anos = exatamente 26 d.C. Primavera, historicamente comprovado.
3º erro. A igreja diz que Jesus foi batizado no ano 27 d.C, completamente contrariando as Escrituras sagradas. LUCAS 3:1 e 23, nos dá claro o ano em que João Batista primo de Jesus 6 meses mais velho que Jesus, começou seu ministério, NO 15º ANO de Tibério Cezar, o 2º imperador de Roma. Tibério começou a governar no ano 14 d.C, continha de matemática, ano 14 d.C + 15 anos = 29 d.C, neste ano veio a palavra de Deus a João e ele pregou o Batismo de arrependimento, e 6 meses mais tarde ano 30 d.C, quando Jesus completou 30 anos foi Batizado por João Batista, no outono. Comprovado pela história.
4º erro. Que Jesus morreu no ano 31 d.C. O ministério de Jesus foi de 3 anos e meio, ano 30 d.C outono o batismo + 3 anos e meio = 33 d.C primavera na Páscoa dia 14, fim das 70 semanas de Daniel 9:24-27, quando estava sendo julgado por Pilatos o povo Judeu rejeitou a Jesus, o próprio Deus, para ter Cezar como rei, João 19:15. E Estevão o que tem haver com os 490 anos da profecia de Daniel se ela terminaria com o fim dos sacrifícios? Simplesmente arranjos para contrariar o que Daniel deixa bem claro, que Jesus iria morrer no meio da semana. Inventam datas contrariando seriamente versos aqui estudados da bíblia.
Há igrejas que usam Daniel 4:16 para acusar que as profecias são só literais (1 dia = 1 dia), se for só simbólica os 7 tempos (anos Dn 11:13) que Nabucodonosor ficou louco seria 7 X 360 dias (ano de Deus) 2520 anos , e Nabucodonosor  ficou literalmente 7 anos louco. Como explicar isso biblicamente? Os próprios versos usados para defender 1 dia = 1 ano nos dá a resposta: Números 14:34 e Ezequiel 4:4-7, para as PESSOAS finitas em dias, foram 40 dias literais espiando a terra de Canaã, para o POVO Israelita que permanece muitos anos, 40 dias representava 40 anos. Para o profeta Ezequiel, PESSOA finita, 390 dias e 40 dias eram dia literais, para o POVO representava 390 anos e 40 anos. Para Nabucodonosor PESSOA finita, 7 tempos eram 7 anos literais. Já para o PODER do chifre pequeno (reino) de Daniel 7:25, os 3 tempos e meio eram simbólicos, 3 anos e meio X 360 dias cada ano de Deus, é igual a 1260 anos literais. ( 538 d.C a 1798 d.C poder supremo de Roma Papal )confirmado pela história. A bíblia deixa claro, pessoa finita = literal, povo ou reino = simbólico.
Na profecia de Daniel 9:24-27, as 70 semanas para o POVO judeu é simbólica, 490 anos, a última semana do ano 33 d.C, verso 27, é sobre a PESSOA de Jesus, "ele fará firme aliança com muitos, por 1 semana, na METADE DA SEMANA fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares." e também expiar a iniquidade  e trazer justiça eterna, verso 24. Seguindo os mesmos padrões esta última semana sobre a pessoa de Jesus também é literal  e segundo a profecia Jesus daria fim aos sacrifícios com sua morte na cruz na METADE DA SEMANA LITERAL, domingo é 1º e Sábado é 7º dia, que dia fica exatamente no meio da semana?
Olhe na folhinha do calendário para ajudar, mas é mais claro que o sol que é QUARTA-FEIRA.
Depois deste estudo, afirmo que quem diz que Jesus morreu "sexta-feira", está chamando Jesus de mentiroso, Daniel de falso profeta e a bíblia de a maior confusão mentirosa e contraditória.

Vamos completar o quadro da verdade bíblica da semana pascoal ou semana santa.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Daniel 12- o tempo do fim

Capítulo 14. Daniel 12- O tempo do fim.
Neste pequeno capítulo de Daniel, está a conclusão do período profético das profecias de Daniel. Você lembra que o ano que começou as profecias de Daniel foi em 605 a.C, ano que Nabucodonosor tornou-se rei do império da cabeça de ouro da estátua, a Babilônia, também foi o ano que Daniel foi levado cativo para a Babilônia. A história humana confirma um a um os reinos que dominaram o mundo de lá para cá, 539 a.C os Medos e Persas, 331 a.C os Gregos, 63 a.C ano que os Romanos dominaram Jerusalém, 476 d.C o império Romano cai para as 10 tribos Bárbaras e em 553 d.C Roma Papal destrói a última das 3 tribos Bárbaras que lhe opuseram, consolidando definitivamente seu domínio mundial. Poucos anos antes, 538 d.C, o rei Bizantino Justiniano através de uma carta declara ser o Papa líder supremo de todas as igrejas do império dando poder e autoridade ao bispo de Roma sobre todo o império, neste ano começou o período de perseguição aos santos do Altíssimo pelo Chifre Pequeno de Daniel 7 e 8 (Ap. 13) e este tempo de perseguição seria de 3 tempos e Meio, ou seja, 3 anos e meio proféticos, 1260 dias = 1260 anos literais, Daniel 7:25.  Já vimos nos estudos anteriores que a profecia se cumpriu ao pé da letra, de 538 d.C + 1260 anos =  1798 d.C, ano da Revolução Francesa em que o Papa foi preso por Napoleão Bonaparte, Daniel 12:7 diz que as coisas escritas no capítulo 12 e as anteriores do livro de Daniel aconteceriam depois dos 1260 anos quando acabar a destruição do povo Santo. O que aconteceria então?
Note a sequencia bíblica, no último verso do capítulo 11, o verso 45, fala do estabelecimento de Roma Papal na Itália, país entre os mares Adriático e Mediterrâneo, e do seu fim em que ninguém o socorreria, interessante que do poderio e influencia de Roma Papal, ninguém levantou um dedo contra a prisão do Papa e o fim do seu domínio mundial por Napoleão. Como já vimos anteriormente nos estudos, as 2300 tardes e manhãs proféticas, ou 2300 anos literais, Daniel 8:14, completou na primavera de 1843 d.C ( 457 a.C primavera, decreto de Artaxerxes + 2300 anos = 1843 d.C primavera) o que aconteceu em 1843 primavera, 45 anos após a queda do império Papal? Capítulo 12 de Daniel responde.
Neste tempo se levantou Miguel, o grande Príncipe, o defensor do povo de Deus, após aquele tempo de angustia seria salvo o povo de Deus, TODO AQUELE QUE FOR ACHADO INSCRITO NO LIVRO, muitos dos mortos ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e horror eterno. Aqui dois pontos fundamentais tem que ser bem entendidos, 1º que livro é este? 2º sobre os mortos.
Note que sobre os mortos o acontecimento é simbólico e não literal, pois na bíblia nenhum verso diz que os dois grupos de mortos, os salvos e os perdidos iram ressuscitar juntos, outro detalhe é que aqui diz que MUITOS ressuscitarão e não TODOS, é obviu que não se trata da vinda de Jesus a terra, onde na 1º vez todos os salvos ressuscitarão e na 2º vez todos os perdidos ressuscitarão.
No céu existem livros de registros das nossas obras boas e más, e também o Livro da Vida do Cordeiro, Apocalipse 20:12. Na primavera de 1843 d.C começou o tempo do fim, onde Jesus passou do Santo para o Santíssimo no Santuário Celeste, para fazer o juízo de revisão dos nomes dos Salvos e dos perdidos que não tem o nome escrito no Livro da Vida que foi escrito desde a fundação do mundo, Apocalipse 13:8, 17:8 e 20:11-15. Este juízo começou pelos mortos conforme o texto de Daniel 12, um a um dos nomes Jesus esta revisando e sentenciando, salvo ou perdido. Note que só os mortos até 1843 d.C que tiveram esta revisão, os vivos de 1843 d.C para cá, seu julgamento é no ato de sua morte,ou seja, morreu com Cristo está salvo, morreu sem Cristo está perdido. Este julgamento durará até o fechamento da porta da graça, ou seja, enquanto Jesus estiver no Santíssimo julgando e intercedendo pelo ser humano, Quando completar o número dos selados salvos, Jesus levantará as mãos e dirá: está feito, continue o Justo a justificar-se e o ímpio a contaminar-se. Apocalipse 16:17, 22:11 e 7:3.
Você deve estar se perguntando o que apocalipse tem haver com Daniel? Tudo. Daniel é a profecia e Apocalipse é a revelação e consumação da Profecia, a diferença é que Daniel começou em 605 a.C no tempo de Daniel, o anjo mandou Daniel selar o Livro pois era para dias ainda distantes de Daniel, Apocalipse começou em 33 d.C no tempo do Apóstolo João e o anjo disse para João não selar o livro pois as coisas em breve iriam acontecer, Daniel 12:4 e Apocalipse 22:10.
Daniel 12:3 diz que os que forem Sábios (leia os 4 primeiros capítulos de Provérbios para ver quem é realmente sábio) resplandeceriam como as estrelas eternamente, muitos iriam esquadrinhar o Livro de Daniel e o saber, a ciência o conhecimento humano se multiplicaria, e a história confirma que não muito depois do fim da idade escura, ou seja, a supremacia Papal, a humanidade "evoluiu" de forma espantável, inúmeras descobertas, avanços espantosos em todas as áreas possíveis, etc..., conforme Daniel profetizou. Daniel olhou e dos dois lados do rio estava dois homens de pé, um de cada lado do rio, um dos dois perguntou ao ser que estava sobre as águas do rio quando tudo isso aconteceria, e a resposta foi: depois de 3 tempos e meio. Daniel não entendeu, ele queria saber em detalhes e disse: meu Senhor, qual será o fim destas coisas? E a resposta foi que estas palavras estão seladas para o tempo do fim, muitos seriam purificados, provados, os perversos agiriam maldosamente e nenhum deles entenderiam as palavras, somente os sábios,
O verso 11 tem datas que muitos discutem sua veracidade, é claro que estes dois períodos de tempo profético, 1290 dias e 1335 dias,  1290 anos literais e 1335 anos literais, tem haver com Roma Papal, pois novamente vem falar do tempo em que o sacrifício diário foi tirado e foi posta a abominação desoladora, Já vimos que em resumo estes eventos são a adoração de homens em vez de adoração a Deus, e a mudança das leis de Deus para seguir a leis de Homens, exatamente o que aconteceu com o sistema  de adoração Papal, no qual o Papa era adorado e reverenciado e mudou as leis eternas de Deus, os dez mandamentos. Em 496 d.C Clóvis, o rei dos francos, se batizou na igreja cristã Católica Apostólica, logo após em 507/508 d.C  a mando do Papa lutou e venceu os Visigodos uma das 3 tribos Bárbaras que não se converteram a religião do império Papal, no ano seguinte 508 d.C Clóvis foi homenageado em Roma com o título de cônsul, Clóvis impôs um regime de perseguição aos "hereges" dando plena condições para Roma Papal se firmar como império e igreja suprema, sendo o seu líder, o Papa, reverenciado como um deus, todos se ajoelhavam diante do Papa, fato proibido na Bíblia até a um anjo, Apocalipse 19:10, 22:8 e 9, Atos 14:8-18.
Se tomarmos esta data como o inicio da imposição da abominação desoladora, adoração ao Papa, temos: 508 d.C + 1290 anos = 1798 d.C, ano que acabou esta abominação. 508 d.C + 1335 anos = 1843 d.C, ano profético que começou o juízo de revisão dos salvos e perdidos mortos, o tempo do fim. O período que a abominação se consolidou e durou foi de 538 d.C - 1798 d.C , os 1260 anos de supremacia Papal, conforme estudado anteriormente.
Daniel recebe então duas noticias para concluir o assunto e seu livro, uma não muito boa e a outra maravilhosa, a 1º que ele descansaria ou morreria, e a 2º que ele estaria entre os salvos na eternidade, quer noticia melhor do que está? Apocalipse 14:13 diz que felizes são os mortos no Senhor, morrer é consequência do pecado, todos somos pecadores, a bíblia diz que não há um justo sequer, mas morrer em Jesus, crendo no seu sacrifício de redenção, é a única solução para a morte eterna. Você crê neste sacrifício? Está se preparando para o encontro final de  todos com Deus, uns para a salvação e outros para a destruição eterna? Deste dia não temos como escapar, quer estejamos mortos ou vivos, teremos este encontro com Deus, a pergunta mais importante da sua vida é: de que lado você vai escolher estar? Dos sábios ou dos perversos? Dos salvos ou dos perdidos?

Chegamos ao fim deste maravilhoso livro do profeta Daniel, praticamente todas as profecias de Daniel já se cumpríram, isso quer dizer que estamos nas unhas da estátua, nos últimos dias do fim dos dias, agora estudaremos o livro de Apocalipse, nele está revelado os acontecimentos de 33 d.C até o fim do fim, em detalhes veremos verso a verso as profecias e visões que João teve na ilha de Patmos, e mais uma vez você se maravilhará com a precisão e clareza que Deus revela os acontecimentos aos seus servos, aqueles que  examinam as Escrituras Sagradas e as cumprem. Jesus está voltando, e está muito mais perto do que você realmente acha e diz que está. Não seja pego de surpresa, que Jesus não seja um ladrão na sua vida mais seja teu salvador voltando com poder e grande glória nas nuvens, Amém.

domingo, 6 de abril de 2014

Daniel 11- Os reis do Norte e os do Sul

Capítulo 13. Daniel 11- os reis do Norte e do Sul
Antes de iniciar a escrever propriamente do capítulo 11 de Daniel, quero esclarecer algo importante, como vimos anteriormente a divergências sobre alguns fatos do livro de Daniel. O principal fato que muitos estudiosos debatem e divergem, e sobre quem é o chifre pequeno de Daniel 7 e 8. Alguns defendem que no contexto histórico e bíblico o chifre pequeno é o rei Seleuda Antíoco Epifânes IV e concluem a sequencia do capítulo 11 com este personagem, outros defendem que no contexto histórico e bíblico o chifre pequeno é Roma Papal e concluem a sequencia do capítulo 11 com Roma Papal. Eu particularmente, creio realmente que o chifre pequeno é de fato Roma Papal como já expus várias razões e informações até o presente estudo, e reforçarei mais ainda nos estudos de Apocalipse mais a frente. Obviamente que o capítulo 11 de Daniel não tem uma ordem cronológica de TODOS os reis da sequencia histórica, pois foram muito mais reis que governaram como a história mundial registra, Daniel 11 registra fatos importantes que influenciaram o desenrolar histórico, não há como saber sem sombras de dúvidas o momento em que os versos falam que o reino do Norte, Os gregos SELEUDAS, passaram ao domínio do império do Norte ou Roma, e tão pouco quando o império de Roma Pagã, ou dos imperadores, passou ao domínio de Roma Papal, dos Papas.
Em vista destes fatos, a seguir escreverei o que entendi estudando todas as informações históricas e bíblicas disponíveis sobre este assunto, não estou dizendo que a sequencia do meu estudo esta perfeita em todos os pontos e quem dizer algo contrário está errado, devemos examinar todos os pontos da sequencia bíblica e histórica dos fatos, principalmente quando o capítulo 11 é sequencia imediata do 10 e o capítulo 12 de Daniel é sequencia imediata do 11.
No 1º ano de Dario, o Medo, 539 a.C, Jesus já havia se levantado para fortalecer e animar a Daniel, e agora, no 3º ano de Ciro, 537 a.C, declarou a verdade a Daniel. 3 reis ainda se levantariam da Pérsia  e o quarto seria mais rico e usaria tudo contra o reino Grego. Os 3 reis que se levantaram após Ciro, a história confirma que foram: Cambises (530-522 a.C) Falso Smérdis (522 a.C) governou 7 meses, Dario I (522-486 a.C) Dario o Grande levou o império Persa ao apogeu, o quarto mais rico de todos que lutou contra os Gregos e em resumo perdeu, foi o famoso de filmes como os 300 e a ascensão do império, Xerxes (486-465 a.C) ele teve algumas vitórias em solo Grego como a famosa vitória em Termópilas e em Atenas, mas foi derrotado e voltou para a Pérsia após a batalha naval de Salamida. Ouve ainda outros reis Persas, mas o verso 3 pula para 331a.C, o início do império mundial Grego, com Alexandre o grande, e após ele, verso 4, a divisão do império Grego para seus 4 Generais.
A partir do verso 5, a bíblia relata vários confrontos que existiu entre o reino do Sul, originados de Ptolomeu, um dos 4 generais que ficou com o Egito e a Palestina, e o reino do Norte, originados de Seleuco, outro general que ficou com a Mesopotâmia e Síria. No verso 14 entra o império Romano em cena, o verso diz que Naquele tempo, das guerras entre o Norte e o Sul, muitos seriam contra o reino do Sul, também os dados a violência dentre o povo de Daniel se levantarão para cumprir a profecia. Olhe que interessante, os outros impérios dominavam os vencidos mais não os destruíam, já o império Romano era violento e destruía grande parte dos vencidos, veja a descrição do império Romano em Daniel 2 e 7, como se encaixa com a descrição dos versos 14 a 16 do capítulo 11, o agora reino do Norte, Roma imperial, que dominou o antigo reino Seleuda do Norte, toma as cidades fortificadas, o reino do Sul ou o Egito foi conquistado e Roma também estava na terra gloriosa, a Palestina, ninguém podia resistir ao Império Romano. No verso 17, alguns dizem que se refere ao cônsul geral de Roma, Julio Cezar que casou com a rainha do Egito, Cleópatra, mas isso não obteve vantagem para o Egito. No verso 20, se refere ao 1º imperador Romano, Augusto Cezar (27 a.C- 14 d.C). no verso 21 diz que um homem vil fez várias coisas inclusive quebrantou o príncipe da aliança, muitos dizem que este verso se refere ao 2º imperador de Roma, Tibério Cezar (14 d.C - 37 d.C) e que o termo quebrantou o príncipe da aliança, se refere a morte de Jesus, no ano 33 d.C, sob o governo de Tibério Cezar. Neste ponto eu discordo, pois o termo Homem vil e a descrição do restante dos versos 21-45, são muito parecidas para não dizer igual, as descrições do chifre pequeno de Daniel 7 e 8, e mais ainda com 2 Tessalonicenses 2:1-6, onde Paulo fala sobre o Homem da iniquidade ou filho da perdição.
Agora uma exposição verso a verso de por que o homem vil, o chifre pequeno ou Roma Papal, mais se encaixa no contexto bíblico e histórico dos fatos de Daniel 11:21-45.
Verso 21- Os Papas nunca foram descendentes de reis, eles caladamente tomaram o império Romano Pagão que estava se desmoronando com as guerras das tribos Bárbaras, que eram Arianas contra Deus. Com intrigas, dissimulações  e acordos pouco a pouco sua influencia dominou o império até o domínio total em 538 d.C.
Verso 22- as tribos Bárbaras eram as forças que inundavam o império Romano Pagão, diante de Roma Papal foram arrasadas, 7 tribos se converteram a religião Católica e 3 que quiseram resistir foram exterminadas. O príncipe da aliança, Jesus, também foi quebrado por Roma Papal, pois tiraram a intercessão que só Jesus pode fazer por nós diante de Deus, e colocaram sob responsabilidade de Maria e dos Santos.
Verso 23- Apesar da aliança com ele, usara de engano. Apesar de Roma Papal dizer que era a igreja de Jesus, usou de enganos mudando os tempos e a lei de Deus, matou e perseguiu todos os que discordavam de suas mudanças, se tornou forte com pouca gente, não tinha exercito mas sua influencia era tão grande que pedia os exércitos dos reinos convertidos e destruía todos os que se opunham.
Do verso 24 - 30 - uma serie de investidas contra o reino do Sul, o Egito sempre foi um reino ateu que não reconhecia o Deus do céu. Muitas batalhas foram travadas em nome de Deus pelo poder Papal, para impor Deus aos ateus. As famosas cruzadas foram algumas destas batalhas.
Verso 31 em diante as mesmas palavras de Daniel 7 e 8 que o chifre pequeno falara contra Deus e a santa aliança e também sobre o povo de Deus. No verso 37 um detalhe esclarecedor, não tinha respeito aos deuses de seus pais ou seus fundadores, os Apóstolos de Jesus, e nem ao desejo de mulheres, os "homens de Deus" não podiam se casar. Seus pais eram humildes e simples, agora eles eram engrandecidos e amavam os deuses da fortaleza e as riquezas do mundo. Eram honrados entre as nações e repartiam a terra por prêmio aos seus súditos.
No verso 41, diz que entrou na terra gloriosa, referencia a Jerusalém, algumas cruzadas foi para retomar Jerusalém, do poder dos Papas escapou, Edom, Moabe e Amom, fundadores da religião Muçulmana.
Verso 44 diz que por rumores do Oriente (leste) e do Norte seriam atormentados. Os rumores do oriente é a religião Muçulmana e os rumores do Norte foram as reformas protestantes que surgiram nos países ao norte de Roma, entre eles Alemanha, frança, Inglaterra, suíça etc... .
Verso 45 diz que Roma Papa se estabeleceu e se consolidou mais o seu fim iria chegar e não teria quem o socorre-se, foi exatamente o que aconteceu em 1798 d.C na revolução Francesa, 1260 anos após sua consolidação, os 3 tempos e meio de Daniel 7:25. Nunca se esqueça que Deus está no controle de tudo e no determinado tempo vai acontecer, quem estuda não é pego de surpresa, pois Deus não faz nada sem antes revelar aos seus servos os profetas que escreveram a bíblia.