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quinta-feira, 11 de junho de 2020

A TRINDADE. É DOUTRINA BÍBLICA?


Existem temas bíblicos em que há vasta abrangência nas sagradas escrituras, já outros temas, a bíblia descreve superficialmente, ou não se aprofunda para deixar claro o que deve ser entendido como verdade. É incrível que estudiosos não chegam as mesmas conclusões de temas claros e bem contextualizado dentro da bíblia, e outros temas que quase não é esclarecido na bíblia, os teólogos e doutores defendem teses com unhas e dentes, que não há claro discernimento bíblico.
Neste estudo vou falar sobre uma doutrina aceita pela maioria das igrejas evangélicas, com cunho histórico e bíblico nascido na igreja católica, no qual veremos nas escrituras como é frágil os argumentos a favor desta doutrina conhecida como a doutrina da trindade.
Na doutrina da trindade, se crê que Deus é um só, composto por três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Embora Deus não seja uma pessoa como nós, na doutrina a pessoa de Deus tem os mesmos atributos que a nossa pessoa, como: individualidade, corpo, mente, desejos, atributos... mesmo que dizem que os três agem em comum acordo.
Para se crer que há um só Deus, mas composto por três Deuses separados ou distintos, tem que ter algo na bíblia que indique ou afirme algo sobre isso, e aí começa a fragilidade das afirmações criadas por pessoas que não sei o que ganham com isso. Há várias igrejas ou grupos de teólogos, que criticam ou condenam veemente essa doutrina, usam textos bíblicos para refutar que existe mais de um Deus, dizem que Jesus é uma criatura criada por Deus, como os anjos, e dizem ser Deus um só, e só a Deus devemos adorar.
Embora seja estranho para um estudioso das escrituras conciliar a ideia de mais de um Deus, também é estranho não enxergar que na bíblia Jesus é considerado Deus, há vários texto que veremos aqui neste estudo, que falam claramente sobre a divindade de Jesus, portanto só por cima, já temos dois deuses, o Pai, e o Filho, acrescentado a esta divindade mais o Espírito Santo, seria de fato três deuses em um? Isso é o que afirma a doutrina da trindade.
Sem mais delongas, vamos para a bíblia, a única fonte de informação sobre Deus. Vamos analisar os versos citados pelos defensores da trindade.
No começo da bíblia a dois versos semelhantes que são usados para dizer que Deus é mais de um, Gênesis 1:26  E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra. Gênesis 11:5-7 5 Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
6 e disse: Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
7 Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.
Fica claro que nestes versos Deus está falando com alguém, não creio que ele estava falando com ele mesmo na segunda pessoa, se Deus é um, no singular, ele teria dito: eis que faço o homem... ou eis que desço... porém no texto é claro a pluralidade, façamos o homem...no mínimo dois seres fazendo o homem ou participando da criação. Mesmo caso na torre de babel. O interessante que os defensores da trindade usam estes versos para afirmar que Deus é três, plural, hora, será que eles não sabem que duas pessoas já é plural? Da mesma forma que eles afirmam ser três, eu poderia dizer que é dez ou cem pessoas, o plural ali não determina a quantidade, mais somente que mais de um.
Outro verso usado é Mateus 28:19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; embora aqui se apresente os nomes da tal trindade, não esclarece a natureza corpórea ou física das três pessoas em si. fala que deve ser batizado em nome, mas não declara como é o dono do nome, na bíblia fica evidente a obra existente tanto do Pai, do Filho, Jesus, e também do Espírito Santo; mas o que os trinitarianos não ressaltam é que geralmente para não dizer quase sempre, o Espírito Santo é atribuído como sendo do Pai, e não alguém separado ou distinto do Pai.
Outro texto usado é no batismo de Jesus, no evento em si, Jesus, o filho, está sendo batizado, o céu se abre e o Espírito santo desce sobre Jesus na forma de pomba, e uma voz do céu, o Pai, diz que Jesus é seu filho em que ele se compraza. Porém como citei acima, o Espírito Santo em questão, é dito como sendo o Espírito do Pai.
Outros fatos bíblicos que os trinitarianos usam para apoiar que o Espírito Santo é um ser pessoal ou separado fisicamente do Pai, é textos que falam sobre sentimentos do Espírito, como sendo entristecido, sendo ofendido, alegrando-se, atuando em milagres ou curas...
Como vimos, nestes versos usados para afirmar a trindade, não fica claro e nem definitivo a existência de um Deus triuno, formado por três pessoas, mais interessante que um dia perguntei para um pastor, e ele disse que no céu tem três tronos, e quando formos para o céu vamos conhecer os ocupantes dos tronos, o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito santo. Mas afinal, o que é um espírito? Espírito tem corpo, aparência física? A bíblia declara em hebreus 1:14 que os anjos são espíritos ministradores, por outros textos sabemos que os anjos tem aparência física, embora não sabemos a composição física de seus corpos, podemos ver e ser tocados por eles, há bastante exemplos nas escrituras, os anjos visitando Abraão, salvando Ló de Sodoma, tocando a boca de Isaías com uma brasa...
Porém Paulo fala algo interessante sobre Deus, Colossenses 1:15, 1 Timóteo 1:17, que Deus é invisível, outro ponto interessante é que Deus é Espírito, João 4:24. Quanto mais você se aprofunda na bíblia parece que mais confuso fica, se Deus é espírito e invisível, como que Moisés o viu pelas costas no monte Sinai? Temos que separar quem é quem, para um leitor apenas, parece que Deus o Pai, que criou as coisas, Jesus entrou na história após encarnar no ventre de Maria; mas para um estudante que conhece a bíblia a fundo, vê que em toda a bíblia é Jesus o que atua na história desde o começo. A própria criação dos anjos, dos céus, da terra e de tudo, foi Jesus que criou, Colossenses 1: 12 dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz,
13 e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado;
14 em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados;
15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16 porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
17 Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas; 
Somente com estes versos muitas coisas ficam claras, existem dois seres que são ambos chamados de Deus, Deus é um título, o nome dado ao criador, podemos ver que Deus Pai gerou o Deus Filho, quando da eternidade aconteceu isso, não é declarado, mas a partir dessa divisão física, Jesus o Filho , passou a ser o atuante em tudo, ele que criou os anjos,  os céus e a Terra, João 1:1-3 confirma mais uma vez isso, Jesus além do criador é o mantenedor de tudo. Há vários versos que falam que Jesus é Deus e deve ser adorado, Judas 1:25, 1 João 5:20, Lá em Gênesis 1, na criação, fala que no primeiro dia Deus fez a luz... na verdade é Jesus fez a Luz... é claro que Deus Pai estava presente, através do seu espírito, Gênesis 1:2. Você está entendendo? Porém de um verso cria-se teorias totalmente adversas a bíblia, há igrejas que com base que Jesus é o primogênito da criação, creem que Jesus não é Deus, pois foi criado por Deus, o primeiro ser criado.
Mas isso é falta de conhecimento ou seguem isso por que alguém no passado criou essa doutrina e hoje a igreja segue os líderes. A palavra primogênito significa literalmente o PRIMEIRO GERADO, e não o primeiro criado. João 3:16 declara que Deus deu seu filho UNIGÊNITO, ou seja, o único Gerado, Jesus foi o primeiro e único gerado do próprio Deus, por isso que ele é Deus. O ser humano é gerado de outro ser humano, ambos fazem parte da mesma espécie, podemos dizer que Jesus é da mesma espécie de Deus Pai, sendo o Deus Filho.
 Acho que ficou claro que Deus Pai e Jesus são Deus, eles formam a divindade, e não a trindade. Posso ficar aqui falando e citando inúmeros textos que comprovam mais e mais isso, mas vou ao foco da doutrina da trindade, o Espírito Santo ser a tal terceira pessoa da trindade.
Como já disse antes, há vários textos que falam sobre a atuação do Espírito Santo, porém nenhum que evidencie que ele é uma pessoa, ou que ele é um individuo com corpo e mente própria. Na grande maioria dos textos, ele é retratado como sendo o Espírito de Deus, Gênesis 1:2 na criação, Mateus 3:16 no batismo de Jesus, Mateus 12:28, Romanos 8:9,14, 1 Coríntios 3:16, 7:40, 12:3, 1 Pedro 4:14, Efésios 4:30... e vamos longe citando versos e situações que falam sempre  como o Espírito Santo sendo de Deus, e não como sendo Deus.
Para finalizar, vamos concluir mostrando na bíblia o que é o Espírito Santo, muitos usam os versos sobre o Espírito de Deus, e o transportam para a realidade humana, dizendo que os humanos tem um espírito imortal, ou alma imortal, que mesmo depois de morto o corpo físico, este espírito fica vagando ou vai para o céu, ou para o purgatório..., a bíblia declara que só existe o espírito humano com a união do corpo físico com o fôlego de vida. Ao morrer, o fôlego de vida volta para Deus que o deu, e o corpo vira pó, se decompõem, e o espírito acaba, some, termina.
Paulo faz uma comparação interessante em 1 Coríntios 2:10-16: 10 Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus.
11 Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus.
12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus;
13 as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.
16 Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
Leu com atenção? Deus nos revela pelo seu Espírito, assim como só o espírito do homem que nele está, entende as coisas do homem, somente o Espírito de Deus compreende as coisas de Deus. Se nós não recebermos o Espírito Santo de Deus na nossa vida, não compreenderemos as palavras de Deus, somente com o Espírito de Deus em nós, entenderemos as coisas da salvação, a verdade bíblica... nós somos templos do Espírito Santo. Para finalizar Paulo fala que ninguém jamais conheceu a mente do senhor, mas nós temos a mente de Cristo. Percebe? Se nós temos recebido o espírito que provém de Deus, e Paulo completa dizendo que temos a mente de cristo, conclui-se claramente que o Espírito Santo, é a mente de Deus, assim como o nosso espírito é nossa mente. Outro verso esclarecedor é Romanos 8:9, Paulo declara que o Espírito de Deus é o mesmo Espírito de Cristo, por isso que o Pai e o Filho, não divergem, estão em comum acordo, pois ambos compartilham o mesmo Espírito Santo, ou a mesma mente, Deus Pai não faz nada sem o conhecimento do Filho, e vise versa.
Outro fator decisivo para lançar por terra a tese de trindade, é a quantidade. Jesus depois que ressuscitou, estava pleno em poder e glória, era o que é hoje no céu. Porém ele não podia estar em dois lugares ao mesmo tempo. Jesus era um ser pessoal, físico; mesmo sendo Deus, sua unidade física o privava de estar ou aparecer em todos os lugares. Jesus disse que iria para o céu e o Pai enviaria outro consolador. Sabemos da história, o consolador era o Espírito Santo, que desceu no dia dos pentecoste aos discípulos. Agora sabemos que o Espírito de Deus habita em todo aquele que crê e é de Cristo, como que poderia estar em bilhões de pessoas as mesmo tempo, se o Espírito Santo fosse um ser unitário? Fisicamente distinto e pessoal, assim como é o Pai e o Filho? Teria que ter no mínimo bilhões de Espíritos Santos, não achas? Se havendo um Pai e um Filho sendo Deus, muitas pessoas tem dificuldade de compreender como um Deus só, imagine bilhões de deuses sendo um? Não tem a mínima lógica e apoio bíblico.
Em resumo, na eternidade existe um Deus invisível, título de ser criador, este portador de poder criador invisível, gerou um filho igual a ele em essência, poder e título, porém visível, este Deus Filho visível, criou os céus e a terra sem forma e vazia. Após a revolta de Lúcifer lá no céu, Jesus expulsou para a terra vazia Satanás e seus anjos, 2 Pedro 2:4, após isso Jesus criou a vida aqui na terra, e começou o desenrolar do conflito cósmico aqui.
Se tivermos a oportunidade de chegar no Céu, saberemos a verdade total, hoje creio que no céu existe um trono apenas visível, o trono do Deus filho, Jesus Cristo, criador do céu e da terra. Deus Pai não sei se veremos uma luz, uma glória ou sei lá, ele é invisível segundo a bíblia. O Espírito santo tenho certeza que não veremos, pois assim como não vemos o espírito da outra pessoa e nem o nosso, não poderemos ver o Espírito de Deus, sabemos que existe e age, mais é a mente do Pai e do Filho, é a onipresença de Deus, está em todos os lugares e em todos. Eu posso estar sentado na minha cama e imaginar que estou em outro lugar, posso ver na minha mente finita as coisas que lá existem pois já estive lá e decorei as coisas existentes lá, porém não posso agir e nem ver algo novo neste local que estou relembrando, pois não tenho poder algum para isso, é só imaginação. O Espírito de Deus é diferente, ele está em todos os lugares ao vivo, podendo agir e saber tudo em qualquer lugar e tempo. Através do nosso espírito só podemos imaginar e as vezes não é mais a realidade presente, Deus através de seu Espírito, ou mente, vê tudo ao vivo, conhece tudo e age em tudo. por isso que ele é único, e supremo. Somos menos que nada perto dele, mas em seu supremo amor, dará oportunidade aos que crerem no seu sacrifício, de conhece-lo e ver sua maravilhosa criação. Que glória, que benção. Amém.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

O DIA BÍBLICO EM QUE JESUS NASCEU













Ninguém sabe ao certo a data do nascimento de Jesus, aceita-se por tradição 25 de dezembro, o dia do natal, como o dia em que Jesus nasceu. Embora esta data tem origem pagã, a igreja católica incluiu como data festiva de comemoração, para atrair os novos crentes pagãos conversos ao cristianismo, que eram adoradores do sol, sendo o dia de comemoração ao Deus sol, 21 de dezembro.
Para entendermos este tema a fundo, temos que conhecer algumas coisas da história antiga, inclusive do povo Judeu, tema da bíblia. Sem este conhecimento de calendários, é impossível entender a história bíblica sobre eventos que falam de datas; por isso temos que estudar um pouco sobre contagem do tempo, sempre com base sólida na bíblia e matemática.
Segundo a bíblia, um dia tem uma parte escura, noite, e uma parte clara, o dia. O por do sol que faz esta separação, Levíticos 23:27-32 e Deuteronômio 16:6. Perceba que ao por do sol do dia 9 começa o 10° dia, que se encerra ao por do sol do dia 10 para o 11° dia.
A semana tem 7 dias, Gênesis 1, o Mês tem 30 dias, de uma lua nova a outra lua nova, Isaias 66:23, 1 crônicas 23:31. Para provar que o mês bíblico tem 30 dias é só ler Gênesis 7:11 e 8:2 e 3; a história do dilúvio.  No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram,
3 as águas se foram retirando de sobre a terra; no fim de cento e cinquenta dias começaram a minguar.
4 No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Ararate.
Perceba que a chuva começou em 17/02 e predominaram sobre a terra 40 dias. Após 150 dias a arca encalhou em 17/7, de 17/2 a 17/7 tem exatos 5 meses, ou 150 dias, portanto o mês tem 30 dias, 5 x 30 =150.
Os meses do ano são 12, 1 crônicas 27:1-15, portanto o ano tem 360 dias, 12x30. Em Daniel e Apocalipse se prova isso com as profecias de 3 anos e meio, 42 meses e 1260 dias sendo equivalentes.
Outro fator importante é que o ano é dividido em 4 estações, primavera, verão, outono e inverno. Estas estações tem inicio nos equinócios e solstícios, equinócio da primavera 1/1° mês bíblico, solstício do verão 1/ 4° mês bíblico, equinócio do outono, 1/7° mês bíblico, solstício do inverno, 1/10 ° mês bíblico.

Para entendermos melhor, fiz um desenho completo deste calendário, com os nomes dos meses e as festas judaicas que vimos em um estudo anterior. O calendário do centro é o calendário bíblico, com as estações coloridas para facilitar, note que na parte de fora está o nosso calendário atual, note que as estações são ao contrário, pois o calendário bíblico está baseado na história bíblica no hemisfério norte da terra, por estarmos no sul do Brasil, estamos no hemisfério sul, por isso as estações são ao contrário. No momento que estamos no inverno, 05/05/2020, no Estados Unidos é verão, tem que entender um pouquinho de geografia.
Note também que a correspondência dos dias nos dois calendários é 1° dia de Nisã, igual a 21 de março. Como que isso é verdade? O inicio das estações. No calendário bíblico o 1° dia da primavera era 1/1° mês, para nós o 1 dia do outono (estações ao contrário) é 21 de março. Lembre-se que por causa do ano nosso solar de 365 dias, tem 5 dias a mais que o ano lunar bíblico, 360. Isso implica que em alguns anos nossos a mudança da estação se dá 2 a 3 dias de diferença. Perceba que até o ano zodíaco tem seus signos de 21 a 21, começando e 21 de março com o signo de Áries.
É um pouco complicado, mas se estudar com calma e atenção você vai entender claramente, pois é fundamental para o estudo que se segue, o dia do nascimento de Jesus. Outro fator importante é saber que o ano judaico ou bíblico, começa em 1/ 7° mês, festa das trombetas, ano novo judaico. Por isso sempre começaremos a contar a partir do começo do ano novo, 1/7° mês tisri.
Lucas 1 dá detalhes do nascimento de João Batista, primo de Jesus, e seguindo as pistas bíblicas, vamos desvendar os fatos. Zacarias era sacerdote no turno de Abias, 1 crônicas 24 mostra que Davi dividiu os sacerdotes por turnos, estes turnos de serviços eram de mês a Mês 1 crônicas 27:1, a de Zacarias era a oitavo  turno, ou oitavo mês, portanto começando a contar do ano novo, 1/7 tisri, o oitavo mês começa  em 1/3 sivã. Durante este mês 3, Zacarias tem aquela conversa com o anjo...e terminando os dias do seu ministério, 1/4° mês tamuz, ele volta para casa e sua esposa Isabel fica grávida. Nove meses depois, por volta de 1/1° mês nisã, nasce João Batista. Mas neste meio entra a história de Maria, e a gravides de Jesus.
Conforme Isabel ficou gravida, por volta do começo do mês 4 tamuz, ela escondeu por 5 meses, começo do mês 9 quisleu, no sexto mês de gravides de Isabel, mês 9 quisleu, o anjo visita Maria e anuncia que ela ficaria grávida, e que Isabel estava no sexto mês de gravidez, Maria viaja para visitar Isabel, e ao saudar Isabel, a criança no ventre de Isabel salta, e Isabel diz: e exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!
Note que maria no sexto mês de Isabel, mês 9 Quisleu, fica grávida pelo poder do Espírito Santo, e louva a Deus, Maria fica 3 meses com Isabel e vai embora, e ao completar o tempo de Isabel, nasce o menino João.
Maria chega em casa com 3 meses de gravides, tem aquela conversa com José, seu noivo, Mateus 1, e após o tempo exato voltamos para Lucas 2.
Podemos dizer que o mês que Jesus nasceu já está mais ou menos desvendado, se no fim do sexto mês de gravides de Isabel, 9° mês Quisleu, Maria ficou grávida, 9 meses depois, final do 6 mês Elul, Jesus nasceu. Esta época é amplamente confirmada na bíblia e na história, pois no começo do outono, 1 do 7° mês tisri, os pastores ficavam no campo a noite com seus rebanhos, conforme Lucas 2:8, isso era impossível na época do natal, começo do inverno na Palestina, o que por si só, já descarta a tese que Jesus nasceu 25 de dezembro ou 5 do 10° mês tebete.
Para finalizar esta parte temos que entender algo significativo na bíblia, o círculo dividido pela cruz. O que é isso? Simples. Deus criou as coisas com leis fixas ou seguindo uma certa lógica, veja os exemplos:
O átomo   
O átomo é o que forma tudo no nosso mundo, inclusive os elementos químicos, o átomo tem um núcleo central e os elétrons ficam girando em torno do centro.
Planeta Terra 
O planeta Terra também tem um centro ou um núcleo e algumas camadas externas.
O sistema solar 
Mesma forma ou lógica, um centro, o Sol, e planetas girando ao redor do centro.
O planeta terra tem algumas coisas interessantes, ele é dividido por uma cruz imaginária, a linha do Equador na horizontal e o meridiano inicial na vertical. Isso divide o planeta nos hemisférios norte e sul e ocidente e oriente.
O círculo é um símbolo de Deus, assim como Deus não tem inicio nem fim, o círculo também não tem começo nem fim, a cruz que divide o círculo simboliza a cruz de Cristo, que mudou a história da humanidade.
O giro da Terra em torno do Sol tem os 4 pontos de divisão que já estudamos um pouco, a mudança das estações.
 
O calendário também é este círculo dividido pela cruz, as estações do ano, e o relógio também tem a tradicional divisão da cruz, meio-dia, 3 h, 6 h e 9 h. agora o mais interessante para nosso estudo, a bíblia relata exatamente está divisão do relógio pela cruz, você sabia? Na história do julgamento de Jesus até seu sepultamento, ela relata exatamente está cruz nos horários, Jesus foi levado perante Pilatos para ser Julgado ao amanhecer ou clarear o dia, 6 h da manhã sai o sol no começo da primavera do hemisfério norte, João 18:28, na terceira hora da parte clara do dia, 9 h da manhã, começou o ritual da crucificação, Marcos 15:25, a crucificação terminou na hora 6° do dia claro ou meio dia e ficou tudo escuro até a hora nona do dia claro, ou 3h da tarde, Marcos 15:33. Na hora nona do dia claro Jesus morreu, 3 da tarde, e foi tirado da cruz as pressas para ser sepultado quase ao por do sol, 6 h da tarde, Mateus 27:57.
Interessante que a bíblia exalta estes horários, exatamente a cruz do relógio. Outro fato importantíssimo, é que jesus tinha que cumprir as festas fixas do povo judeu que apontavam para o messias, pois ele era o verdadeiro cordeiro que tira o pecado do mundo, certeza, certeza eu não posso afirmar, mas com tudo que estudamos até aqui e com base nesta lógica de Deus, do círculo dividido pela cruz, eu creio que João Batista foi gerado em 1/4° mês, Jesus foi gerado seis meses depois, 1/10° mês tebete, João nasceu 1/1° mês nisã, e Jesus 1/7° mês tisri, festas das trombetas, ano novo judaico. Formando a cruz do calendário.
O ano em que Jesus nasceu também é biblicamente e historicamente conhecidos, embora muitos fazem confusão e atiram para todos os lados. Lucas 3 declara que João Batista começou seu ministério no 15° ano do governo de Tibério Cesar, e João que batizou Jesus com 30 anos de idade, Lucas 3:23. A história relata que Tibério começou a governar no ano 14 depois de Cristo. Seu 15° ano foi 29 depois de cristo. João era 6 meses mais velho que Jesus como vimos, João batiza Jesus no outono de 30 depois de Cristo, é só voltarmos 30 anos para traz, do outono de 30 depois de cristo que chegamos a outono de 1 antes de cristo, o nascimento de Jesus, no outono de 1 depois de cristo, Jesus completa 1 ano de vida. Isso também se torna lógico, pois Jesus morreu na primavera com 33 anos e meio, é lógico que teria que nascer no outono. Mais uma prova que este estudo está correto. Como vimos anteriormente em outro estudo, segundo as 70 semanas de Daniel, Jesus morreria no final das 70 semanas, que se concluíram na primavera de 33 depois de cristo.
Então resumindo, Jesus nasceu em 1/7° mês tisti do ano 1 antes de cristo, a morreu 33 anos e meio depois, em 14/1° mês nisã do ano 33 depois de cristo.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

JESUS MORREU SEXTA FEIRA? A MENTIRA MAIS MAL ELABORADA DA HISTÓRIA CRISTÃ


Na verdade, a maioria nem querem saber o certo ou o errado sobre a bíblia, estão acomodados em suas igrejas ou casas sem saber ou muito menos interessados nas verdades bíblicas. Outros seguem cegamente o que líderes religiosos dizem, nem sequer pesquisam ou acham que os líderes estudaram a bíblia e são os especialistas no assunto. Não importa o motivo ou razão, cada um acredita ou nem sabe de nada, ou nem se importam com a verdade libertadora da bíblia, achando que já sabem o suficiente ou acomodados no aconchego social das igrejas, crendo que vão ser salvos pois estão “na igreja certa”, mesmo tendo em cada esquina uma igreja diferente dizendo que tem a verdade.
Neste estudo a seguir, vamos ver textos bíblicos contundentes e esclarecedores sobre a grande mentira já inventada sobre Jesus, e descobrir sem sombra de dúvida a verdade sobre a semana santa, seguida por milhões de pessoas ao redor do mundo, sem sequer perceber que estão seguindo uma grande mentira que perdura por mais de 1900 anos.
Esta grande mentira é que Jesus Cristo morreu sexta-feira, o sexto dia da semana, vamos ver os versos que os adeptos desta tese antibíblica arrumam como desculpa para acreditar nisso, e muitos outros que contradizem esta tese absurda.
Segundo esta tese católica e seguida cegamente pela maioria das igrejas evangélicas atuais, Jesus morreu cerca de 3 horas da tarde de sexta-feira, 14 do 1° mês judaico, a tradicional festa da Páscoa. Ao por do sol de sexta/sábado, foi sepultado as pressas para ser observado o dia de repouso, em algum momento não detalhado do 1° dia da semana, o domingo, Jesus ressuscitou.
Os versos Bíblicos que eles embasam isso é Marcos 15:42 Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, Lucas 23:54 Era o dia da preparação, e ia começar o sábado. João 19:31 Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali.
Se só tivessem estes versos na bíblia sobre este assunto, você pode perguntar se não está certo que Jesus morreu na sexta-feira, afinal nos versos dizem que era o dia da preparação e ia começar o sábado. Mas o problema é que existem vários versos que não se encaixam neste tempo, alguns versos até tem umas explicações estranhas como vamos ver, mais outros não tem explicação alguma, os defensores desta tese se calam e ficam sem resposta, nem inventada conseguem, diante da clareza do texto bíblico.
A medida que veremos os versos a verdade e a mentira ficaram claras, você acompanhará e verá o que a bíblia revela para quem busca sinceramente,
Primeiramente vamos para Lucas 13:10 em diante. Jesus estava numa sinagoga no dia do sábado, o chefe da sinagoga se indignou com Jesus por curar no sábado, em seguida Jesus começou a contar parábolas para corrigir aqueles homens, A parábola do grão da mostarda, a do fermento e a porta estreita, naquela mesma hora chega homens com uma mensagem de Herodes que queria matar Jesus, Jesus manda uma mensagem reveladora e profética à Herodes, versos 32-35 Respondeu-lhes Jesus: Ide e dizei a essa raposa: Eis que vou expulsando demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado.
33 Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte; porque não convém que morra um profeta fora de Jerusalém.
34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste!
35 Eis aí, abandonada vos é a vossa casa. E eu vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.
Veja que na resposta de Jesus ele diz que expulsaria demônios e faria curas, HOJE, AMANHÃ e no TERCEIRO dia seria consumado. Olha o 33, Jesus caminharia HOJE, AMANHÃ e DEPOIS, por que um profeta não convinha morrer fora de Jerusalém, percebe a profecia de Jesus aqui? Era Sábado, Jesus disse HOJE (sábado) AMANHÃ (domingo) e DEPOIS (segunda) e no TERCEIRO dia seria consumado ou terminado, como diz na versão ARC. O incrível é que tem teólogos que dizem que Jesus proferiu palavra enigmáticas, e que não tinha nada haver com sua morte. Não sei o que você acha, mas Jesus dizer que um profeta não convinha morrer fora de Jerusalém, e comparou ele a uma galinha que queria ajuntar seus pintinhos... se Jesus não estava falando de sua morte eminente, acho que nem sei ler.
O importante aqui é notar que segundo Jesus, no máximo Terça-feira Jesus terminaria seu ministério de curas e seria morto, como sabemos a última cura efetuada por Jesus antes de sua morte foi na noite em que foi preso, quando curou a orelha do servo que Pedro cortou. Vamos seguir a Bíblia e ver se o restante se encaixa na tese sexta-feira.
Todos os estudiosos e teólogos confirmam que foi no Domingo a tardinha que Jesus entrou em Jerusalém montado no Jumentinho, a famosa entrada triunfal, onde foi aclamado como rei. Isso está descrito em Mateus 21, Marcos 11 e João 12:12 em diante. Segundo os evangelhos de Mateus e Marcos e Lucas, Jesus se dirige direto ao templo e lá expulsa os mercadores que ali vendiam, curou alguns enfermos e por ser já tarde, se dirigiu a uma vila cerca de 3 km de distancia de Jerusalém, chamada Betânia, onde passou a noite. No dia seguinte bem cedo (segunda-feira) Jesus volta para Jerusalém, no caminho amaldiçoa uma figueira, e ao entrar na cidade, vai direto para o templo, Mateus 21:18-23. No templo Jesus profere algumas parábolas, a dos dois filhos, dos lavradores maus, das bodas, sobre a questão do tributo, sobre a ressurreição, e segue discursando até o capítulo 24 de Mateus. No começo do capítulo 24 Jesus sai do templo e segue com os discípulos para o monte das oliveiras, e lá profere o famoso sermão profético sobre o fim dos tempos. Perceba que foi tudo em sequencia na bíblia, não há o menor indicio que passou uma noite ou Jesus fez outras coisas, segunda-feira cedo ele voltou para Jerusalém, foi para o templo, saiu do templo e foi para o monte das oliveiras com os discípulos, e começou o sermão. Se você seguir verso a verso, o sermão termina no capítulo 26 de Mateus, veja algo surpreendente dito por Jesus no verso 1 e 2 de Mateus 26:     E havendo Jesus concluído todas estas palavras, disse aos seus discípulos:
2 Sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.
Eu nem precisava comentar este verso, ele é claríssimo, era segunda-feira e Jesus diz que daqui dois dias seria a páscoa, e ele seria crucificado. Me explique como que este verso se encaixaria na tese que Jesus morreu sexta? Jesus morreu na páscoa, e ele mesmo diz na segunda-feira que dali 2 dias seria a páscoa, quando será que Jesus morreu? Viu como é fácil pegar um verso da bíblia e criar uma teoria, mas estudando os detalhes o fato vira fake? Ainda tem muito mais.
Outros dois versos destruidores da tese católica, é a comparação de Lucas 23:55 e 56 com Marcos 16:1.
55 E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado.
56 Então voltaram e prepararam especiarias e ungüentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.
Ora, passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
A bíblia por ser a palavra de Deus não pode se contradizer, pois bem, em vista destes versos, me diga que momento as mulheres compraram e prepararam os aromas e unguentos para irem ungir o corpo de Jesus? Se voltarmos um pouquinho na história, Lucas diz que as mulheres foram as últimas a abandonarem o corpo de Jesus, foram com José e Nicodemos até o túmulo e viram a pedra sendo posta na entrada, e todos foram embora pois já estava começando o Sábado, descanso solene. Marcos relata exatamente isso, e na sequencia diz que passando o sábado elas foram comprar os aromas... agora Lucas dá a entender que após o sepultamento elas ainda voltaram e prepararam os unguentos, mas afirma que no sábado elas descansaram conforme o mandamento. Que problema não achas? Será que elas prepararam no comecinho do sábado? Mas ai elas não teriam descansado conforme o mandamento. E Marcos que diz que elas esperaram passar o sábado?
Para entendermos essa aparente contradição, temos agora que ver aquele verso lá do inicio da tal preparação véspera do sábado, lá está o segredo do mistério.
Para os judeus, não existe apenas os sábados semanais, o sétimo dia da semana. Existem 7 dias festivos anuais, que são feriados nacionais, também chamados de sábados, porém sábados cerimoniais ou festivos, que podem cair em qualquer dia da semana, inclusive no próprio sábado semanal o 7° dia. Estes sábados festivos estão descritos em Levíticos 23, e tem seus dias fixos, nunca mudam. São eles: 15 do 1° mês, sábado festivo dos pães asmos; 21 do 1° mês sábado festivo de encerramento da Páscoa; 6 do 3°mês pentecoste; 1 do 7° mês sábado festivo das trombetas, 10 do 7° mês sábado festivo da expiação; 15 do 7° mês sábado festivo dos tabernáculos; e 22 do 7°mês sábado festivo conclusão dos tabernáculos.
Parece difícil de entender, mas aqueles sábados festivos dos judeus eram dias solenes de descanso, aliás, a palavra sábado quer dizer descanso, estes sábados festivos eram feriados nacionais com datas fixas, não tendo nada haver com o sábado semanal ou o 7° dia da semana. Esses rituais judaicos apontavam para a vida e morte de Jesus, ao Jesus cumprir, na cruz Jesus aboliu aqueles ritos de ordenanças, inclusive estes 7 sábados anuais. Muitos confundem que jesus aboliu o sábado semanal, mas isso é uma falta de conhecimento bíblico, pois o 4° mandamento sagrado é o sábado 7° dia da semana, e sua lei é imutável.
Agora podemos ver o verso chave da tese católica, dia da preparação véspera do sábado. João 19:14 dá as respostas definitivas sobre o tema: Ora, era a preparação da páscoa, e cerca da hora sexta. E disse aos judeus: Eis o vosso rei.
Percebe de que preparação se trata o assunto? PREPARAÇÃO da PÁSCOA. Como mencionemos Levíticos 23, esclarece que dia 14 era o dia da preparação pascoal, ou o dia da Páscoa, seguido por um Sábado festivo dos pães asmos, dia 15; então os versos de Marcos e Lucas que fala de dia da preparação véspera do sábado, não tem nada a ver com sexta-feira véspera do 7° dia da semana, destro do contexto bíblico de preparação pascoal, é dia 14 páscoa véspera do sábado festivo dos pães asmos 15.
Podia ter caído numa sexta para sábado semanas o 14, 15? Sim, mas como já vimos em outros versos anteriores estes 14,15 foram mais cedo na semana. Segundo Mateus 26:2 onde Jesus disse que a páscoa seria dois dias depois de segunda-feira, fica claro e fácil colocar os dias da semana santa. Sabemos pela bíblia que a páscoa era sempre dia 14 e dois dias depois de segunda-feira é quarta-feira então fica lógico e matemático o seguinte:
Sábado mensagem de Herodes a Jesus dia 10 do 1° mês   O HOJE
Domindo entrada triunfal  dia 11 do 1° mês    O AMANHÃ
Segunda sermão profético dia 12 do 1° mês  O DEPOIS
Terça  dia em que os discípulos prepararam a ceia 13 do 1° mês   O TERCEIRO DIA
Quarta dois dias depois de segunda 14 do 1° mês dia da preparação pascoal
E agora o mistério das mulheres e os aromas é revelado:
Quinta-feira Sábado festivo dos pães asmos 15 do 1° mês descanço solene
Sexta passando o sábado festivo, (Marcos 16:1) as mulheres compraram os
aromas. E também prepararam as especiarias (Lucas 23:55)
Sábado 7° dia da semana as mulheres descansaram conforme o mandamento dia 17 do 1° mês
Domingo de madrugada as mulheres foram ao túmulo e encontraram a pedra removida. Dia 18 do 1° mês
Será que você ainda ficou com dúvida? Um detalhe, os discípulos prepararam a ceia pascoal  que era servida nos sete dias da semana de festa, pão, vinho e ervas amargas, somente na noite de 14/15 que se comia a ceia completa, pão, vinho, ervas amargas e o cordeiro, Jesus não comeu o cordeiro ele era o cordeiro pascoal que foi morto exatamente no dia 14 as 3 da tarde, hora que se matava o cordeiro da páscoa.
Ainda tem mais, Mateus 12:40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
O famoso sinal de Jonas dito por Jesus, os defensores da tese de sexta-feira, defendem que estes 3 dias e 3 noites que Jesus ficaria sepultado se cumpriu num sistema de contagem inclusa usado por povos do oriente, ou seja, um minuto de determinado tempo do dia vale o dia todo. Jesus foi sepultado as pressas ao por do sol de sexta para sábado, esses segundos ou minutos de sol que ainda tinha de sexta-feira, vale na contagem inclusa todo o dia claro de sexta inclusive a noite de quinta para sexta.(para os judeus o dia muda ao por do sol, portanto ao por do sol de quinta para sexta, já é o começo do dia sexta). Estranho não acha? Um minuto do fim de sexta, vale as 24 horas do dia para traz. Assim Jesus teria ficado no túmulo 3 dias e 3 noites inclusos.
A noite de quinta/sexta    o dia de sexta       1 noite e 1 dia
A noite se sexta/sábado  o dia de sábado     1 noite e 1 dia
A noite de sábado/domingo e o dia de domingo  1 noite e 1 dia
Mesmo que exista essa tal contagem, é quase impossível aceitar que Jesus ficaria exatas 24 hora no túmulo (por do sol de sexta/sábado a por do sol de sábado/domingo Mateus 28:1) e mesmo assim Jesus enfatizaria que o único sinal que ele era o messias era o sinal de Jonas 3 dias e 3 noites no seio da terra, ou sepultado. Jesus segundo a crença católica ficou 24 horas no seio da terra, e isso é a mesma coisa que ter ficado 3 dias e 3 noites como Jesus falou!
Acredita quem quiser. Mesmo com os outros textos claros dizendo o contrário.
Segundo o que mostrei acima no estudo, Jesus cumpriu exatos 3 dias e 3 noites sepultado, do por do sol de quarta/quinta até o por do sol do sábado/domingo, Mateus 28:1diz que ao terminar o sábado ao iniciar o primeiro dias da semana, as mulheres foram ao túmulo e encontraram a pedra removida, Jesus já havia ressuscitado.
Para finalizar, como já vimos em outro estudo sobre as 70 semanas de Daniel, o profeta enfatiza que Jesus seria morto na metade da semana, que dia é a metade da semana?
Muitos que não querem ver essa verdade suprema, e não conseguem explicar biblicamente a tese absurda da sexta, saem pela tangente que o dia que Jesus morreu não importa para a salvação, o que importa é que Jesus morreu e ressuscitou, para um leigo, humilde de coração, que nunca ouvir falar sobre isso, creio que Deus não irá pedir conta, agora para os lideres de igrejas que pregam e acreditam na sexta, e até debatem com os outros sobre este assunto, Deus sim vai pedir conta, pois afirmar e ensinar que Jesus morreu sexta-feira, é chamar Jesus e sua palavra de mentirosa, Daniel de falso profeta, e enganar as pessoas humildes dizendo falso testemunho da vida de Jesus e sua palavra. Quebra do nono mandamento, não dirás falso testemunho ou mentiras do teu próximo, pior ainda é dizer falso e mentiras do salvador Jesus e de seus profetas. Que Deus o ilumine a ver a verdade bíblica clara e inequívoca de sua palavra, pois conhecereis a verdade e a verdade o libertará. Amém.

sábado, 30 de maio de 2020

A PROFECIA DAS 70 SEMANAS VERSO A VERSO


Vou trazer neste estudo, uma forma simples de entender a Bíblia verso a verso. Já existem estudos semelhantes sobre este assunto na internet, mas acho muito longos, e que confundem um pouco o leitor. Vamos ver se esta forma mais compacta, mas completa, torna acessível a compreensão do amigo leitor.
Daniel 9:24-27 a tão famosa profecia das setenta semanas. Estou usando a tradução João Ferreira de Almeida corrigida fiel. Quando usar textos de outra tradução colocarei a referência.
Verso 1. Setenta semanas estão decretadas sobre teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer ajustiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo.
Neste verso existem vários temas para esclarecermos. 1° ponto: quanto tempo de fato estas setenta semanas são? Parece lógico, 70x7 dias igual a 490 dias. Mas não é tão simples como se parece, estamos falando de profecia Bíblica, e na Bíblia tem certos detalhes que passam desapercebidos para um leitor superficial. Dois textos bíblicos com dois exemplos Bíblicos, vão nos dar luz sobre contagem de tempo em profecia. Números 14:34
Segundo o número dos dias em que espiasse a terra, a saber, quarenta dias, levareis sobre vós as vossas iniquidades por quarenta anos, um ano por um dia, e conhecereis a minha oposição.
Ezequiel 4:4-6 Tu também deita-te sobre o teu lado esquerdo, e põe sobre ele a iniqüidade da casa de Israel; conforme o número dos dias em que te deitares sobre ele, levarás a sua iniquidade.
5 Pois eu fixei os anos da sua iniquidade, para que eles te sejam contados em dias, trezentos e noventa dias; assim levarás a iniquidade da casa de Israel.
6 E quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado direito, e levarás a iniquidade da casa de Judá; quarenta dias te dei, cada dia por um ano.
Percebeu algo? Nos dois casos os dias literais foram literais para as pessoas, 40 dias para os espias e 390 dias e 40 dias para o profeta Ezequiel. Mas para o povo estes dias representavam anos, um dia literal igual a um ano literal. Então em profecia a contagem de tempo é clara, para a pessoa humana um dia é um dia; para um povo um dia é um ano. Na Bíblia tem casos que foi exatamente aplicado isso. Daniel 4 na história de Nabucodonosor louco, os sete anos que ele ficaria “louco” por ele ser uma pessoa foram sete anos literais mesmo. Em apocalipse 13:5 conta sobre um poder mundial que agiria por 42 meses, Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses. Quem estuda sabe que se trata do papado da idade média que dominou o mundo por 1260 anos. De 508 a 1798 depois de Cristo, como um governo assim como um povo não tem dias finitos, o governante e as pessoas morrem, mas o reino e o povo continuam, aplicou-se a contagem um dia igual a um ano. (42 meses tem 1260 dias que é igual a 1260 anos).
Bem, voltemos a Daniel 9:24. Fica claro que setentas semanas, 490 dias, são 490 anos literais, pois é para o POVO de Daniel, os Judeus.
Agora os outros acontecimentos do verso:
Para fazer cessar a transgressão. O povo estava perdido entre tradições e costumes errôneos, seria o fim destas transgressões contra a lei de Deus.
Para dar fim aos pecados. Todos os dias e anos se fazias ritos no templo para perdão dos pecados. Aconteceria o fim daqueles ritos e pecados.
Para expiar a iniquidade e trazer a justiça eterna. Os ritos do templo eram diariamente envolvendo sacrifícios de animais para expiação, o que aconteceria seria o fim daquele tipo de expiação trazendo a justiça ou o perdão eterno.
E selar a visão e a profecia. Daniel 9 é uma sequencia de Daniel 8, onde o profeta teve a visão das 2300 tardes e manhãs. Nestas setentas semanas que fazem parte das 2300 tardes e manhãs, estes acontecimentos selariam ou comprovariam a veracidade da profecia como um todo.
E para ungir o santíssimo. Ungir é o mesmo que consagrar, escolher o santíssimo, alguém ou algo seria ungido ou escolhido como santíssimo.
Compreendeu cada detalhe que aconteceria dentro destes 490 anos? Na história mundial estes fatos todos teriam que acontecer para selar a visão da profecia, ou comprovar sua veracidade. Vamos para o verso seguinte e seguir a pesquisa.
Daniel 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos.
Aqui começa mais detalhes interessantes, fala do tempo em que começaria os 490 anos e uma divisão neste tempo até o ungido, o príncipe. Note que aqui já esclareceu o que era ungido no verso anterior, um príncipe, então se trata de uma pessoa, um escolhido. Não se esqueça disso. O começo dos 490 anos seria com uma ordem de restauro e edificação de Jerusalém. Sabemos que no tempo de Daniel ele estava cativo em babilônia e sua terra natal, tinha sido invadida e saqueada pela Babilônia, inclusive a cidade de Jerusalém tinha sido completamente destruída.
A história registra e a bíblia também, que houve três decretos de liberdade ou restauração do povo judeu. Esdras 1, no primeiro ano de Ciro no governo da Babilônia, 538-537 antes de Cristo, Ciro emite um decreto para reconstruir o templo em Jerusalém. Esdras 4 e 5 No 2° ano de Dario 519 antes de Cristo, Dario deu nova ordem pera reiniciarem a obra do templo que estava parada e em 516 a.C foi inaugurado o templo. 
Esdras 7 no 7° ano de Artaxerxes 458 a.C Esdras foi enviado para organizar a sociedade judaica, para eleger ministros e magistrados, para julgar o povo. Note que nos dois primeiros decretos, somente eles tinham ordens para construir o templo, no decreto de Artaxerxes, que a sociedade judaica foi novamente independente, ou liberta de fato e com domínio da região. A cidade de Jerusalém foi novamente construída e os muros também, Neemias 2. Portanto não há duvida que Jerusalém foi reconstruída de fato, física e socialmente, somente depois do decreto de Artaxerxes, em 458 a.C, ficando esta data como o ponto de partida dos 490 anos da profecia. Outro ponto fundamental que este último decreto foi no 1° dia do 1° mês Persa, nisã. Isso foi o primeiro dia da primavera lá no hemisfério norte. A profecia diz que desde a ordem da ordem... portanto o marco inicial desta profecia é primavera de 458 a.C (antes de cristo).
O restante do verso revela uma divisão de tempo dentro dos 490 anos totais. Sete semanas (49 anos) e sessenta e duas semanas (434 anos). 49 anos foi o tempo aproximado que a cidade de Jerusalém foi totalmente construída. Mais 434 anos chegamos ao ano 26 d.C (depois de Cristo). O texto continua dizendo que as praças e tranqueiras seriam reedificadas, mas em tempo angustiosos.na versão almeida revista e atualizada diz as praças e circunvalações. Muitos estudiosos dizem que este tempo angustioso foi quando Jerusalém estava sendo construída no tempo de Esdras e Neemias. Mas que angustia existia se eles estavam construindo com a ordem do rei mundial, com dinheiro do rei, com ordem para todos os tesoureiros e governantes locais darem o que os Judeus precisassem para terminar a obra? Fica meio incoerente, não achas? Outro detalhe é que esta frase vem depois das 69 semanas (7 mais 62) ou seja, ano 26 d.C.
A história registra uma reedificação das praças e circunvalações do templo no tempo do rei Herodes, o povo judeu vivia em angustia e opressão pelo domínio do império Romano, e Herodes era de um povo inimigo dos judeus, tinha sido colocado como rei por decreto de Roma, contrariando a vontade dos Judeus, se é que eles tinham. Herodes anunciou a reforma do templo para fazer média com os lideres judaicos, pois sabia que não tinha o apoio deles. Dentro deste quadro, existe tempo mais angustioso para encaixar na profecia? Herodes no ano 20 a.C começou a obra de reedificação e João 2:20 diz algo revelador: Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias? Percebe? Se começou segundo os registros históricos a obra, em 20 a.C e levou 46 anos para ficar pronto, exatamente no ano 26 d.C, o final das 69 semanas.
Seguimos, verso 26, E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações. Depois das 62 semanas (na verdade é depois das 69 semanas, as 7 anteriores mais as 62) isso aqui é importantíssimo, há teses que dizem que as 69 semana já aconteceram e a última semana será ainda no futuro, quando Israel sofrerá a grande tribulação e o governo do anti cristo será imposto no mundo. Veja bem, na profecia não existe nada que evidencie este espaço de tempo, os 490 anos são simultâneos, na sequência. O verso diz que depois da 69 semana o ungido seria cortado, ou tirado na versão ARA. Percebe? O mesmo ungido, ou príncipe ou escolhido dos versos anteriores. E nada lhe subsistira, ou restará, ele seria morto. Depois das 69 semanas mas dentro da última semana ou 7 anos finais. Segundo o contexto bíblico, sabemos que foi o escolhido, o príncipe ungido que fez cessar a transgressão, deu fim aos pecados, trouxe a justiça eterna e foi ungido como o santíssimo. Estamos falando de jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Então o batismo ou unção de Jesus, e a morte de Jesus aconteceu nesta semana final ou nestes 7 anos restantes. O restante do verso abre um parênteses profético sobre o que aconteceria com a cidade e o templo novamente, um povo de um príncipe que haveria de vir destruiria a cidade e o templo. É claro que este príncipe não é o mesmo príncipe que seria ungido, o escolhido, isso é comprovado pelos registros históricos, os judeus e Jesus nunca destruíram a cidade ou o templo. Esse parênteses no futuro estava se referindo ao povo Romano e o general Tito, príncipe de Roma, que no ano 70 d.C destruiu o templo e a cidade após uma rebelião dos judeus. Até o fim do mundo, Jerusalém sofre e sofrerá guerras e assolações.
O último verso volta a concluir o assunto sobre o ungido escolhido da profecia, Jesus.  E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador; e até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador.
Aqui tem um segredo incrível desapercebido por muitos. Sabemos que Jesus foi batizado com cerca de 30 anos, Lucas 3:23; e foi crucificado após 3 anos e meio de ministério. Lucas 3:1 diz que João Batista começou seu ministério no 15° ano de Tibério Cézar. Os registros históricos relatam que Tibério começou a governar em 14 d.C portanto seu 15° ano foi 29 d.C. João Batista era seis meses mais velho que seu primo Jesus, Lucas 1, jesus tenha 30 anos quando foi batizado portanto Jesus foi batizado no ano 30 d.C com 30 anos; não é de admirar se o próprio Jesus dividiu a história em a.C e d.C se teve 3 anos e meio de ministério foi crucificado no ano 33 d.C com 33 anos de idade. A crucificação foi na primavera do hemisfério norte, 14 de nisã, dia da páscoa judaica, Jesus era o verdadeiro cordeiro pascoal. A registros históricos da igreja Católica que afirmam que Jesus morreu no ano 33 d.C com 33 anos de idade. Pois bem, lembra-se do inicia da profecia? Desde a saída da ordem de edificação de Jerusalém até o ungido ...e que o ungido seria tirado ou morto na última semana... data da saída da ordem, 458 a.C primavera mais ou menos (depende do ponto de vista) 490 anos, exatos 33 d.C primavera, se começou na primavera é logico que findará 490 anos completos na primavera. Então veja o gráfico completo dessa profecia.
Inicio 458 a.C primavera decreto de Artaxerxes no 7° ano de governo
Menos 49 anos  409 a.C primavera conclusão da edificação de Jerusalém
Menos  anos 434  26 d.C primavera conclusão da reedificação por Herodes
Menos 3 anos e meio 30 d.C outono batismo de Jesus
Menos 3 anos e meio 33 d.C primavera morte e ressurreição de Jesus, o fim dos 490 anos literais da profecia para o povo de Daniel, ou seja, os judeus.
Pensa que acabou? Não se esqueça dos detalhes. Para um bom e atencioso pesquisador; o verso 27 traz uma contradição aparente sobre o exposto até aqui. E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação;  e ele (jesus) fará um pacto firme com muitos por uma semana; uma semana seria 7 anos, Jesus não teve 7 anos de ministério. Foram 3 anos e meio. E na metade da semana seria tirado ou morto, Jesus não morreu na metade de 7 anos mais no fim dos 7 anos. Que aconteceu? Algumas religiões tentam encaixar teses dentro disso para ajustar datas, uma conhecidíssima e contestada e da IASD (igreja adventista do sétimo dia) eles dizem que Jesus foi batizado no começo da semana outono do ano 27 d.C foi morto na metade da semana, ano 31 d.C primavera, e que em 34 d.C outono a morte de Estevão cumpriu o final da profecia, com o povo judeu sendo rejeitado como o povo de Deus. Não vou entrar aqui em detalhes sobre essa tese absurda em todos os sentidos;( 27 -31 -34 não tem evidencias bíblicas e nem históricas, 31 primavera não é a metade matemática de 27 – 34, não há nenhuma evidencia matemática e histórica que Jesus foi batizado no ano 27 se como vimos Tibério começou a governar em 14 d.C e João começou a ministrar no 15° ano de Tibério segunda a bíblia e a história, muito menos que Jesus morreu em 31 com 33 anos e meio, como isso seria possível? E não há na profecia nem uma virgula que mencione ou se interprete Estevão na história das 70 semanas, inclusive o povo dos judeu que deixaram de escolher Deus quando clamaram por Barrabás ao invés de Jesus.) então como se esclarece essa contradição de datas?
Todos os fatos relatados no estudo estão relacionados ao povo judeu, lembre-se que a profecia é determinada sobre o povo, contagem de tempo um dia igual a um ano como foi bem exposto. Não há erro nenhum no apresentado e as datas estão confirmadas pela história e a matemática. Porém o verso 27 tem um detalhe crucial no desfecho da profecia, inclusive que da luz em outro tema polêmico que veremos em outro estudo; o texto diz que ELE fará firme pacto com muitos por uma semana; ELE, JESUS. Jesus quando teve aqui na terra era humano como qual quer um, finito em dias tanto é que morreu, como vimos anteriormente quando a profecia é direcionada para uma pessoa, o tempo é literal, assim como foi para os espias e para Ezequiel.
Por tanto aquela semana ali descrita no verso 27 é literal, pois era direcionada a ELE JESUS, e não ao povo. Aquela semana foi literal na vida de Jesus e a Bíblia prova isso. Como que Jesus fez um pacto com muitos em 7 dias e na metade foi tirado ou morto? A famosa semana santa. No domingo 1° dia Jesus entrou em Jerusalém montado num jumentinho, aclamado pelo povo como os reis antigos de Israel faziam, entende porque ungir o príncipe? Ali todo o povo de Jerusalém o aclamou rei simbolicamente de Jerusalém, fizeram um pacto com o novo rei. No desenrolar da semana jesus foi preso, julgado, crucificado e morreu na metade da semana, quarta-feira; após 3 dia e 3 noites no sepulcro, ressuscitou no final da semana trazendo a justiça eterna para quem crer nele.
Embora muitos acreditam que Jesus morreu na sexta-feira, o que não é bíblico e nem matemático, fica claro o que expus aqui, com base bíblica e matemática, das 70 semanas de Daniel 9. Vou fazer outro estudo como esse provando que Jesus morreu na metade da semana, quarta, e não sexta como diz a tese católica. Já tem estudos neste mesmo blog referente a este assunto “a bíblia prova que Jesus não morreu na sexta-feira” mas farei um novo verso a verso como este. Fique com Deus e que ele o abençoe para encontrares a verdade, pois só ela liberta.
o restante do verso 27 se refere a profecia do capítulo 8, que Daniel fala da abominação assoladora, sobre a asa das abominações virá o assolador, isso que dizer que o assolador viria como sendo Deus, ou tomando o lugar de Deus. é assunto para outro estudo.