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quarta-feira, 19 de março de 2014

a visão do carneiro e do bode

Capítulo 10. Daniel 8 - O carneiro e o Bode.
O capítulo 8 de Daniel acontece no terceiro ano de Balsazar o último rei da Babilônia, o mesmo rei do capítulo 7, na visão Daniel pareceu estar em Susã que é da província de Elão, e ele estava perto do rio Ulai. Daniel levantou os olhos e viu que diante do rio estava um carneiro que tinha dois chifres, um chifre era mais alto do que o outro, e o mais alto subiu por último. O carneiro estava bravo, dava marradas para o ocidente, para o norte e para o sul, e ninguém podia livrar-se dele.
Daniel continuou olhando e viu que do ocidente vinha um bode sem tocar no chão, este bode tinha um chifre notável entre os olhos, dirigindo-se ao carneiro com toda fúria e poder, feriu-lhe e quebrou os dois chifres do carneiro, o bode o pisou e lançou por terra pois o carneiro não tinha força para o deter. O bode engrandeceu-se sobremaneira, mas na sua força quebrou o grande chifre e no seu lugar nasceu quatro chifres notáveis para os quatro ventos do céu. De um destes "chifres" saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa. Este chifre cresceu até atingir o exercito dos céus e das estrelas e do exercito lançou por terra e os pisou, engrandeceu-se até o príncipe do exercito; dele tirou o sacrifício diário por causa das transgressões, e deitou a verdade por terra e o que fez prosperou. Neste momento Daniel viu que um dos Santos que falava perguntou a outro Santo até quando duraria a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, e a resposta foi: até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário seria purificado.
Neste momento uma voz diz a Gabriel, para explicar a visão a Daniel que não conseguia compreende-la, Daniel cai prostrado e perde os sentidos, mas Gabriel o toca e o colaca de pé e começa a lhe explicar a visão.
A  visão se referia ao tempo do fim, aquele carneiro com dois chifres simbolizava a Média e a Pérsia, a Pérsia simbolizava o chifre mais alto, por que sempre foi maior que a Média e por fim ela tornou-se líder do império, mas o bode peludo era o reino da Grécia, o chifre grande entre os olhos simbolizava o primeiro rei, Alexandre o grande, que no auge de sua força foi quebrado, Alexandre morreu no auge de seus 32 anos assassinado ou envenenado, muitos acreditam que pode ter sido doente de Malária; no seu lugar levantou-se quatro chifres deste mesmo povo mas não com força igual ao reino de Alexandre, pois ao se dividir o império Grego entre os quatros Generais de Alexandre, Lisímaco, Cassandro, Seleuco e Ptolomeu, o império Grego foi se deteriorando cada vez mais por lutas internas destes quatros reinos até finalmente sucumbir ao império Romano que o substituiu conforme a história humana e as profecias de Daniel que estamos estudando.
No verso 23, diz que ao findar estes quatro reinos, se levantaria um rei muito feroz, especialista em intrigas, o seu poder é grande mas não por sua própria força, ele destruiria até os poderosos e o povo santo, faria prosperar o engano e levantaria contra o príncipe dos príncipes, mas seria quebrado sem esforço humano. Quem é este rei poderoso o chifre pequeno? Muitos estudiosos por causa de apenas um verso distorcem completamente os fatos Bíblicos e históricos sobre este personagem central do livro de Daniel, no verso 9 diz que o chifre pequeno sai ou surge de um dos quatro chifres, dando a entender que é um poder Grego, baseado nisso, dizem que o chifre pequeno é Antíoco Epifânes IV, um rei Seleuda que por volta de 168 a.C quis dominar o mundo, após muitas lutas contra o Egito, o reino dos Ptolomeus, foi expulso por Roma e na sua volta invadiu a Palestina tomando o templo de Jerusalém, no templo ele aboliu os sacrifícios e profanou o templo oferecendo carne de porco no altar do templo e colocou uma estátua de Zeus, deus Grego, dentro do templo. O período de tempo que ele fez isso foi 3 anos e 10 dias até que em 165 a.C os judeus liderados por Judas Macabeus, em revolta derrotou os exércitos de Antíoco que ao voltar para sua casa morreu de tristeza, dizem alguns historiadores.
Lendo com atenção a profecia bíblica, vemos vários indícios para não aceitar Antíoco como sendo o chifre pequeno, veja: em algumas traduções bíblicas diz que o chifre pequeno saiu " de um deles" e não de um dos chifres como em outras traduções, pode ser entendido sem problema que o chifre pequeno saiu de um dos quatro ventos, pontos cardeais, norte, sul, leste ou oeste. Reforça esta colocação o verso 23 que fala que no fim do reinado dos quatros reinos Gregos aí sim se levantaria o chifre pequeno.
Outro detalhe importante é que no verso 24 fala que seu poder não é de força própria, ou seja, ele não tinha exército mais dependia de outros, na sequencia usa termos idênticos ao poder do 11º chifre de Daniel 7, seria contra o povo santo, faria prosperar o engano, se levantaria contra o príncipe dos príncipes, ou seja , o próprio Jesus; e não seria quebrado ou destruído por força humana, deixando claro que Deus daria seu fim. Antíoco foi expulso pelos Romanos e depois pelos Judeus, contrariando a profecia.
O poder de Roma Papal se encaixa perfeitamente nas características do chifre pequeno, ela já faz parte das profecias do capítulo 7 e o capítulo 8 dá mais detalhes sobre a sequencia profética e cronológica da história bíblica e humana, Roma Papal estava localizada no coração do império Romano que se expandiu para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa, ou palestina, também se engrandeceu até os céus, pois dizia ser o representante de Deus na terra, pisou os santos que não aceitavam o engano que por 1260 anos prevaleceu, engrandeceu-se até o próprio Jesus tirando dele o sacrifício diário, e o seu santuário foi deitado abaixo, Romanos 12 mostra claramente que o nosso culto racional a Deus é o nosso sacrifício diário, e devemos fazer e pedir tudo em nome de Jesus, Roma papal tirou de Jesus o devido lugar de adoração, tinha que se confessar ao padre, pedir aos santos intercessão a Deus, se a Bíblia diz que há um só mediador, Jesus o Príncipe dos Príncipes, I Timóteo 2:5, deitando assim o santuário de Jesus abaixo, a sua morte corpórea na cruz como o único meio de perdão e salvação. Também Roma Papal levantou-se no poder depois que os quatros reinos Gregos acabaram, era especialista em intrigas, pois apesar de não ter força própria, exército, influenciava os reinos que lhe apoiava a destruir quem não concordava com sua ideias, isso aconteceu inúmeras vezes, no extermínio das três tribos Bárbaras, Herulos, vândalos e os ostrogodos, nas cruzadas e principalmente na época das inquisições. E por fim só será destruída com o retorno de Jesus, sem esforço de mãos humanas, como vamos ver na sequencia das Profecias de Daniel e principalmente as de Apocalipse.

Sobre as 2300 tardes e manhãs e o tribunal que se assentou para julgar antes da volta de Jesus, no próximo capítulo 9 de Daniel você terá a chave do tempo profético, e verá a perfeição que as peças deste maravilhoso mundo das profecias se encaixam. Não perca o próximo estudo, que Deus nos acompanhe e nos ilumine a mente para compreender a verdade que liberta, Amém.  

Os quatro grandes animais de Daniel 7

Capítulo 9. Daniel 7- Deus revela o futuro a seu servo. Os quatros grandes animais.
A partir deste capítulo, Daniel escreve muitas visões e sonhos que Deus o revelara desde o reinado de Belsazar, o último rei da Babilônia. O capítulo 7 aconteceu no 1º ano de Belsazar , não há registro histórico de que ano Belsazar assumiu o trono como regente de seu pai Nabonido, calcula-se que foi em 553 a.C que Nabonido foi para Tema, no deserto da Arábia, ficando lá por 10 anos.
Neste sonho Daniel viu que os quatros ventos agitavam o mar Grande, quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O 1º era como o leão, tinha asas de águia, foram arrancadas as asas de águia e foi levantado da terra e posto em dois pés como homem, e dado mente de homem. O 2º animal era semelhante a um urso o qual se levantou sobre um dos seu lados, entre seus dentes trazia três costelas. O 3º animal era semelhante a um leopardo que tinha nas costas quatro asas de ave, tinha também quatro cabeças e foi lhe dado domínio. O 4º animal era terrível e espantoso e sobremodo forte, tinha grandes dentes de ferro e devorava e pisava aos pés o que sobrava, era diferente dos outros três e tinha dez chifres.
Daniel começou a observar os chifres e eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três chifres foram arrancados, neste novo chifre havia olhos e uma boca que falava insolências.  Daniel continuou olhando e eis que foram colocados uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou, todas as miríades estavam diante dele, o tribunal se assentou e foram abertos os livros.
Daniel viu que o animal fora morto e quanto aos outros animais fora tirado o domínio, todavia fora prolongada sua vida por um prazo e um tempo. Eis que vinha com as nuvens do céu um como o filho do homem e dirigiu-se ao Ancião de Dias, foi lhe dado o domínio e glória e seu domínio é eterno e jamais será destruído. Daniel ficou alarmado e estas visões o perturbaram, ele chegou-se a um dos que estava perto e pediu a verdade acerca de tudo isso e assim o anjo começou a explicar à Daniel o significado daquela visão.
Este capítulo é uma ampliação do sonho da estátua do capítulo 2, o anjo disse que os quatros animais seriam quatros reis ou reinos (verso 23) que dominariam o mundo antes do domínio ser dado aos santos do Altíssimo. Hoje é fácil distinguir os impérios que dominaram o mundo desde aquela época de Daniel, 605 a.C., neste capítulo o reino da Babilônia é simbolizada pelo Leão com asas de Águia, símbolo da época de Nabucodonosor, até hoje é achado artefatos desta época com inscrições e desenhos de um Leão com asas. A perda das asas simboliza os reis sucessores de Nabucodonosor que nem de perto chegaram a glória e poder de Nabucodonosor, o império Babilônico foi cada vez mais perdendo poder até que em 539 a.C caiu perante os Medos e Persas, simbolizados pelo Urso. O Urso tinha um lado mais alto do que o outro porque a Pérsia sempre foi mais forte do que a Média, as três costelas que o Urso trazia na boca, simbolizava as três nações que foram dominadas pelo império mundial da Média e da Pérsia, foi Babilônia, Líbia e Egito. O terceiro animal, o leopardo com quatro cabeças e com asas, simbolizava o reino da Grécia, em 331 a.C Alexandre o Grande, tomou o império Medo-pérsio com uma velocidade admirável, o símbolo de um leopardo que é muito veloz e ainda com asas para dar mais ênfase a velocidade. Como a velocidade da conquista de Alexandre também foi o fim do seu governo, com 32 anos apenas, Alexandre morreu vítima de envenenamento ou Malária. A partir da morte de Alexandre seu império foi dividido entre seus quatro generais; Cassandro, que ficou com a Macedônia, Lisímaco que ficou com a Ásia menor e a Trácia, Seleuco que ficou com a mesopotâmia e Síria, e Ptolomeu que ficou com o Egito e a Palestina. As quatro cabeças do Leopardo simbolizam os quatros generais Gregos que dominaram o império Grego após a morte de Alexandre o grande.
Não há data clara para dizer quando que o quarto animal ou poder mundial Roma, assumiu o poder. Alguns usam o ano 168 a.C como marco, em 168 a.C Roma expulsou o rei Seleuda Antíoco Epifanes IV para sua terra, ele estava fazendo campanhas militares contra o Egito e regiões próximas, todo o império grego estava em declínio por causa dessas disputas de poder, pouco a pouco Roma se consolidava até que passou a ser um império mundial, um marco importante, já que na Bíblia conta a história do povo Judeu e Jerusalém era uma das cidades mais disputadas da época, em 63 a.C o cônsul romano Pompeu tomou Jerusalém anexando ao império Romano, pode-se usar esta data como marco do quarto império mundial da profecia de Daniel.
Daniel viu que este animal (poder, reino) tinha dentes de ferro e devorava e fazia em pedaços e o que sobrava pisava com os pés, e era diferente dos outros animais que apareceram antes. Realmente Roma se encaixa exatamente nestas características da visão, Roma era um reino de ferro, linha dura, e também usava o ferro como armas (espadas, lanças e escudos) os outros impérios queriam dominar mas influenciar os povos dominados a ter a cultura deles, de certa forma as nações dominadas viviam em paz com a potencia mundial, Já Roma destruía os povos conquistados, tornando escravos, pobres e miseráveis, todos os povos vencidos odiavam Roma, Roma os tratava como lixo, burros e ignorantes. Mas assim como na estátua que tinha dez dedos, as dez nações berço da atual Europa, que substituiu o império Romano, o quarto animal, Roma, tinha dez chifres, no verso 24 diz que aqueles dez chifres eram dez reis ou reinos que se levantariam depois de Roma e do império Romano. Neste capítulo Daniel quer saber mais detalhes do quarto reino e dos chifres e ele tem uma explicação detalhada principalmente dos dez chifres.
A história mundial confirma exatamente o que Daniel viu em visão, o quarto império mundial Roma, caiu em 476 d.C onde as dez tribos Bárbaras fundadoras das nações da Europa, dominaram o mundo conhecido daquela época, as dez tribos são: suevos, visigodos, anglo-saxões, francos, burgundos, vândalos, alamanos, ostrogodos, lombardos e hérulos, a profecia continua dizendo que depois desses dez reinos se levantaria um outro chifre ou reino diferente dos primeiros e abateria três dos dez chifres. Este novo chifre ou reino era diferente dos outros por que seu objetivo era falar contra Deus, magoar ou perseguir os santos de Deus, este novo reino procuraria mudar os tempos e a lei de Deus, e os santos seriam entregues, perseguidos por três tempos e meio, Dn 7:25. Daniel 11:13 diz que tempo é igual a ano, portanto este poder dominaria por três anos e meio, na contagem de tempo profético relacionado a povo ou reino, usa-se a contagem simbólica 1 dia = 1 ano (Ez 4:4-7 e Nm 14:34) então 1 ano bíblico tem 360 dias, 3 anos e meio tem 1260 dias, que na contagem simbólica significa 1260 anos literais, o tempo que este reino ou poder dominaria os santos e os perseguiria. (obs: quando a contagem de tempo profético refere-se a uma pessoa finita, exemplo Daniel 4 onde Nabucodonosor ficaria 7 tempos louco, se aplica a contagem literal 1 dia = 1 dia).
A pergunta é: que poder dominou o mundo, destruiu três tribos bárbaras (três chifres) proferiu palavras contra Deus, perseguiu o povo fiel a Deus e seu tempo de domínio foi exatamente 1260 anos?A história humana comprova sem sombras de dúvidas que este poder mundial foi o império de Roma Papal, onde a Igreja Apostólica Católica Romana dominou as pessoas, a conhecida idade escura, em 538 d.C, por decreto do imperador Bizantino Justiniano, deu total e supremo poder e autoridade ao Bispo de Roma (Papa) sobre todas as igrejas do império e representante de Deus na terra. A partir desta data cada vez mais prosperou o poder do Papa, ele colocava e destronava reis, mandava no poder religioso e político do mundo, e quem não concordava com seu governo, no caso três tribos bárbaras os Hérulos, Ostrogodos e os Vândalos que eram Arianos, uma religião totalmente contraria a católica, foram por ordem dos Papas, destruídas completamente. Para cumprir ao pé da letra a profecia, novas doutrinas foram criadas completamente diferentes da igreja apostólica que Cristo fundou na terra, crenças pagãs foram incorporadas a igreja, foi mudado os tempos criados por Deus, como a hora que muda o dia, do pôr do sol para a meia-noite, o dia de guarda bíblico o Sábado 7º dia da semana para o 1º dia, o Domingo, que agora era o dia do sol, mas Deus criou o sol no 4º dia, foi introduzido a adoração a imagens de Santos, em fim uma serie de mudanças no tempo e na lei de Deus, e quem não concordasse e seguisse era perseguido e morto em fogueiras, arenas de circos ou torturados até renunciar a sua fé ou finalmente morrer martirizado. A história comprova tudo isso e muito mais, basta você ler um bom livro de história sobre a idade escura, mas a profecia havia revelado que o prazo de domínio total deste poder seria 1260 anos, e foi exatamente o que aconteceu, em 1798 d.C, exatos 1260 anos após 538 d.C, aconteceu a revolução Francesa, onde por não aguentar a pressão de Roma Papal, a França através do Imperador Napoleão Bonaparte e seu general Berthier invadiu Roma e prendeu o Papa Pio VI, levando ele preso a Valença onde morreu, de todo imenso império Papal ninguém levantou um dedo para defender o Papa, havia chegado o tempo que Deus designara na profecia e como Deus está no controle aconteceu exatamente o predito através de Daniel mais de 2000 anos antes.
Depois destes eventos, verso 26 diz que um tribunal se assentaria para tirar o domínio deste poder religioso, Roma Papal, e o reino debaixo do céu seria dado ao povo dos santos do Altíssimo, você sabe que tribunal é este? No próximo capítulo teremos mais uma ampliação deste assunto por Daniel 8, aguarde.

Você confia neste Deus maravilhoso que adiantou na Bíblia tudo para quem estuda não ser pego de surpresa? Você conhece estas e as outras profecias para saber onde estamos na história deste mundo? Continue nos acompanhando nestes maravilhosos estudos da bíblia, simples mais esclarecedores, e você vai se surpreender com a perfeição do cumprimento das profecias de Daniel e mais a frente de Apocalipse. Que Deus nos guarde até seu breve retorno, Amém.  

segunda-feira, 3 de março de 2014

Daniel na cova dos Leões

Capítulo 8. Daniel 6- Provado em meio aos Leões.
Ao estabelecer seu reino, Dario constituiu 120 sátrapas, e sobre estes 3 presidentes dos quais Daniel era um. A fama de Daniel era tão conhecida que mesmo neste novo reino ele se destacou, pois havia nele um espírito excelente, o rei Dario pensava em o estabelecer sobre todo o reino.
Os outros presidentes e sátrapas, com ciúme de Daniel, procuravam um motivo para se livrar de Daniel, mas ele não encontraram nenhum motivo pois Daniel era fiel em tudo. Chegaram a conclusão que só poderiam achar algo contra Daniel em relação a sua religião, pois diferente deles, Daniel servia ao Deus do céu e rei dos reis. Tramaram seus planos e se apresentaram diante de Dario, o rei, e dissimuladamente começaram a elogiar e exaltar o rei, que com o ego acariciado decretou que no espaço de um mês, 30 dias, somente poderia adorar ou fazer qualquer petição no sentido religioso, ao próprio Rei Dario, como castigo a desobediência seria lançado na cova dos leões o transgressor.
Daniel que por costume três vezes ao dia abria as janelas de seu quarto para o lado de Jerusalém, quando ficou sabendo do decreto, logo viu que era uma cilada dos seus inimigos políticos, mas sua confiança em Deus era tão grande, que como costume abriu as janelas e começou a dar graças ao Deus do Céu, e não foi surpresa que nesta hora os homens que armaram esta cilada, estavam enfrente a casa de Daniel e foram imediatamente falar com o rei. Após o relato daqueles homens, o rei  Dario percebeu o plano deles, mas como uma lei ou decreto dos Medos e Persas não pode ser revogado, mesmo ficando até o pôr do sol tentando achar uma forma de livrar Daniel, não pode e teve que dar ordens para lançarem Daniel na cova dos leões, dizendo:"O teu Deus a quem tu serves continuamente, que ele te livre.
O rei Dario gostava e respeitava muito a Daniel que foi para seu palácio e passou a noite em jejum, não quis música e o sono fugiu dele toda a noite, ao romper do dia, se dirigiu a cova dos leões e clamou:"Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o deus a quem tu serves continuamente,tenha podido te livrar dos leões"? Daniel com a calma de sempre responde que Deus mandou um anjo e fechou a boca dos leões pois ele era inocente das acusações. O rei alegrou-se sobremaneira, e mandou tirar Daniel da cova e mandou também trazer aqueles que tinham armado contra Daniel para serem lançados na cova dos leões. Você pode estar pensando que os leões não estavam com fome, mas a bíblia afirma no verso 24, que antes mesmo de tocarem o fundo da cova, os leões se apoderaram daqueles homens e lhes esmigalharam todos os ossos.

Após todos estes eventos o resultado foi um decreto real de Dario, onde todos de seu imenso reino deveria tremer e temer perante o Deus de Daniel, e o rei Dario exalta o Deus do céu porque ele livra, salva e faz sinais e maravilhas no céu e na terra. Que testemunho de vida Daniel estava dando desde o tempo de Babilônia e agora no império dos Medos e Persas, Deus abençoa quem lhe é fiel, a bíblia diz que Daniel prosperou no reinado de Dario o medo e Ciro o persa.

a escrita misteriosa na parede

 Capítulo 7. Daniel 5, A escrita misteriosa.
O rei Belsazar era neto de Nabucodonosor, seu pai era filho de Nabucodonosor, Nabonido. A bíblia o chama de filho de Nabucodonosor por maneira de falar, muitos exemplos semelhantes estão na bíblia, os judeus eram chamados de filhos de Abraão, Isaque e Jacó, o que na verdade eram descendentes destes, outro caso bem conhecido era quando falava que alguém era filho de Davi, o próprio Jesus foi chamado de filho de Davi, mas literalmente não era, era descendente.
Nabonido deixou a Babilônia no comando de seu filho Belsazar, como regente, e foi para um oásis em temas, segundo alguns estudiosos ele estava enfermo ou cansado da rotina de um rei, a prova bíblica de que Belsazar não era o único e soberano rei da babilônia está no verso 7, Belsazar ofereceu  o 3º lugar no reino. A bíblia conta que Belsazar deu um banquete a mil dos seus grandes, você pode imaginar as coisas horríveis aos olhos de Deus que aconteceram neste banquete, pois bebidas, mulheres e idolatria estavam no contexto deste banquete. Para piorar a situação os vasos sagrados que Nabucodonosor havia tomado do templo de Jerusalém, foram trazidos e neles colocaram vinho para satisfazer os beberrões.
Eu não sei que conhecimento Belsazar tinha de seu avô, havia passado 33 anos desde a morte de Nabucodonosor, era bem recente as incríveis histórias que seu avô passara para conhecer o Deus verdadeiro, no verso 22 Daniel diz que o rei sabia destas histórias, mas não se importando com isso, Belsazar promove aquele banquete de orgias e desrespeito a Deus. Num dado momento da festa onde os ânimos já estavam bem exaltados, eis que um estranho fenômeno físico e visível congelou os expectadores, uma mão escrevia na parede do salão e isso fez com que o rei muda-se seu semblante, o verso 6 diz que as juntas dos seus ombros se relaxaram e seus joelhos batiam um no outro.
Imediatamente o rei manda buscar os magos, feiticeiros e sábios do reino e declara: "qual quer que ler esta escritura e me declarar a sua interpretação será vestido de púrpura, trará uma cadeia de ouro ao pescoço e será o terceiro no reino. Entra aquela equipe de charlatões mas não puderam ler a escrita,e isso perturbou todos os convidados. Neste momento a rainha mãe entra e dá a solução que só era buscada na hora do aperto, como se diz, no verso 11 ela diz que no reino de Belsazar havia um homem que tinha o espírito dos deuses santos e dá uma lista de elogios a Daniel.
Após Daniel ser introduzido à presença do rei e o rei fazer um monte de perguntas e oferecer seus presentes, o velho ancião de Deus, que agora tinha cerca de 83 anos, começa a dar um poderoso testemunho sobre seu tempo em Babilônia, perante aquelas pessoas idólatras e começa a ler a escrita da parede. Daniel diz que aquelas palavras vieram da parte de Deus e dizia o seguinte, Mene, Mene, Tequel e Parsim, e a interpretação era a seguinte: Mene: contou Deus o teu reinoe deu a cabo dele.Tequel: pesado foste na balança e achado em falta. Peres: dividido foi o teu reino e dado aos persas e medos. Olhe que impressionante, Daniel diz que chegou o fim do reinado de Belsazar, o rei da poderosa Babilônia, o rei poderia até se irar contra Daniel, mas ficou tão impressionado  e assustado que sua única reação foi dar os presentes a Daniel e o proclamar o 3º no seu reino, que na verdade não era mais seu, pois naquela mesma noite os exércitos dos Medos e Persas invadiram Babilônia e mataram Belsazar e Dario , o medo, com 62 anos se apoderou do reino.

Babilônia era uma cidade muito fortificada, tinha segundo estudiosos, 100 Km de diâmetro, mas de 1 milhão de habitantes, seus muros tinham entorno de 107 metros de altura e 27 metros de largura, por ser esta fortaleza o rei Belsazar estava tão confiante que se descuidou da segurança e só festejava seu poder. Os exércitos dos medos e persas não tiveram que lutar nem um dia para à conquistar, eles desviaram o leito do rio Eufrates que cortava e abastecia a cidade de água, o rio secou e os exércitos entraram na cidade pelo leito seco do rio por baixo da muralha. Você pode até não acreditar que foi tão simples assim, mas foi exatamente isso que aconteceu, Deus já sabia que iria acontecer e deu o sonho da estátua a Nabucodonosor, acabou a 1º império mundial da estátua, a cabeça de ouro, Babilônia, (605 - 539 a.C) começa o 2º império dos braços e peito de prata, a Média e Persia.

o sonho da árvore de Nabucodonosor

Capítulo 6. Daniel 4, A terceira oportunidade de Nabucodonosor.
Neste capítulo, o rei Nabucodonosor descreve os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, fez com ele. O próprio rei narra mais uma oportunidade que Deus lhe proporcionou e que aparentemente no decorrer da história, realmente o converteu para os caminhos de Deus.
Nabucodonosor estava tranquilo em seu palácio e num determinado dia teve novamente um sonho que lhe perturbou sua cabeça, desta vez ele não esqueceu o sonho, então chama todos os sábios da Babilônia para obter a interpretação do sonho. Novamente os sábios não puderam interpretar ou pelo menos não satisfizeram o rei com suas explicações, então trouxeram Daniel o chefe dos magos e sábios, e após bajular a Daniel, começa a contar o sonho.
Eis que o rei estava olhando quando viu uma imensa árvore no meio da terra, esta árvore era formosa e seu fruto abundante que sustentava a todos, debaixo dela, os animais ficavam na sombra e nos seus ramos, as aves faziam moradas. No sonho o rei viu um vigilante que descia do céu e clamou fortemente mandando cortar a árvore, mas o cepo com as raízes, deixar na terra. Era para ser atada com cadeias e molhada com o orvalho e sua porção seria a erva do campo, mudar-se-ia o coração de homem para coração de animal, e passaria sobre ela sete tempos. Este era o decreto do vigilante que vinha do céu, afim que os viventes reconhecessem que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Este foi o sonho que o rei Nabucodonosor viu em seu leito.
Todos olham para Daniel para escutar a interpretação do sonho, mas Daniel ficou perturbado, pois sabia o significado do sonho. O rei percebendo isso disse que Daniel não ficasse perturbado e que podia dizer o significado, Daniel diz que o sonho e sua interpretação, deveria ser  para os inimigos do rei e começa a falar o significado.
A árvore significava o próprio rei Nabucodonosor, seu reino era tão imenso que dominava e abrigava todos debaixo do seu poder, mas o seu poder seria cortado e ele seria expulso de entre os homens, comeria erva do campo e seria molhado pelo orvalho por sete tempos, até que ele reconhecesse que o Altíssimo tem domínio sobre tudo. Quanto a cepa da árvore permanecer na terra, significava que o reino voltaria para ele. Então Daniel pede para o rei aceitar o seu conselho de andar na justiça, por temo em seus pecados e iniquidades, usar de misericórdia para talvez se prolongar a sua tranquilidade.
O rei deve ter ficado muito pensativo e preocupado com tudo aquilo, mas como o ser humano não leva a sério os avisos de um Deus amoroso, ao fim de dose meses ou um ano, passeando pelo palácio real, eis que o orgulho do rei sobre saiu a humildade e ele disse: "não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com meu grandioso poder e para glória da minha majestade?"  ainda falava o rei quando desceu uma voz do céu dizendo: "já passou de ti o reino." Naquele exato momento cumpriu-se o sonho interpretado por Daniel, o rei perdeu o juízo ou ficou louco, a história confirma que ele sofreu de uma doença mental que não agia mais como homem ou ser racional, começou a se portar como animal e foi expulso dentre os homens, suas unhas cresceram como as das aves e seus cabelos como as penas das águias. Que situação deplorável para o supremo e orgulhoso rei. Mas no fim dos setes anos literais (um tempo é igual a um ano, Dn 11:13, em profecia de contagem de tempo para uma pessoa finita de dias, um tempo é igual a um ano literal, 360 dias. Mas em contagem de tempo para um povo ou reino, que não é finito, os reis morrem entra outro no seu lugar mas o povo permanece o mesmo, um dia é igual a um ano literal ou um tempo, 360 dias é igual a 360 anos literais, Números 14:34 e Ezequiel 4:4-7) a Nabucodonosor voltou o juízo ou o raciocino, e ele bendisse ao Altíssimo e glorificou ao que vive para sempre. O seu reino tornou a ser seu, voltou sua majestade e resplendor e juntou extraordinária riqueza, mas o verso 37 revela um rei transformado, pois Nabucodonosor exalta e glorifica ao Rei do céu. A bíblia não dá mais detalhes do fim da vida de Nabucodonosor, mas eu creio que ele morreu acreditando e seguindo a Deus, que fim maravilhoso desta história, e que Deus maravilhoso temos que busca o mais improvável dos pecadores, basta aceitarmos e glorificar a Deus.

 Segundo a história humana, no ano 562 a.C. Nabucodonosor morreu e seu filho Evil-Merodaque ocupou o trono por apenas dois anos, em 560 a.C. Neriglissar, general e cunhado de Evil-Merodaque, o assassinou governando por quatro anos, em 556 a.C. Neriglissar morreu sendo substituído por seu filho Labashi-Marduque que no mesmo ano foi assassinado por Nabonido, pai de Belsazar que foi regente de Nabonido, quando este foi para um oásis em Tema. O capítulo 5 de Daniel acontece em 539 a.C, ano que os exércitos dos Medos e Persas tomaram Babilônia e se tornaram o segundo império mundial de prata, do sonho da estátua do Capítulo 2.

a fornalha de fogo ardente

Capítulo 5. Daniel 3, Estar nas mãos de Deus.
O rei Nabucodonosor ficou muito pensativo em relação a tudo o que o Deus de Daniel o revelara, reconheceu que existia um Deus superior aqueles deuses babilônicos a quem ele servia, mas a falta de fé e de conhecimento no Deus do céu o levou a exaltar o seu próprio eu, ele não se contentou em ser apenas a cabeça de ouro da estátua, mas mandou fazer uma estátua inteira de ouro simbolizando que seu reino não passaria para outro mais permaneceria para sempre. No campo de Dura, na Babilônia, ele ergueu uma imensa estátua de ouro, tinha 60 côvados de altura, cerca de 30 metros, e 6 côvados de largura, cerca de 3 metros, convocou todas as pessoas importantes do reino para a consagração da estátua e deu uma simples ordem a todos, que ao ouvirem o som dos instrumentos de música deveriam se prostrar e adorar a estátua símbolo do próprio rei Nabucodonosor. O interessante que o rei queria respeito e honras de seus súditos, mas diferente do Deus do céu que nos dá liberdade de escolha, o rei acrescentou a ordem, que quem não se curva-se diante da estátua seria lançado vivo dentro de uma fornalha de fogo aceso.
A bíblia não nos fala porque Daniel não estava presente neste evento, talvez o rei por conhecer bem a Daniel e saber que Daniel dificilmente adoraria a imagem, o mandou para outro lugar do reino com um serviço para fazer, o fato é que Daniel não estava presente. Mas os amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque, e Abede-nego, por serem oficiais do reino tiveram que obedecer a convocação de estar presentes. Chegado o momento, começa a ser tocado os instrumentos de músicas e quase todos que lotavam o campo de Dura se inclinam ao chão em respeito à imagem e também com medo da fornalha de fogo. Digo quase todos porque se destaca no meio daquela multidão três jovens que se mantém de pé.
No mesmo instante chega homens caldeus ou babilônicos, para fazer fofoca dos jovens hebreus que não se curvaram à estátua. Estes homens caldeus tinham ciúmes dos jovens hebreus que a pedido de Daniel foram colocados sobre os negócios do rei e esta era uma ótima oportunidade para se livrarem deles. O rei já irado contra os jovens, pela maneira que a fofoca foi contada, manda trazer imediatamente os jovens a sua presença, e olhe que detalhe interessante, a ordem era para quem não se curar ser imediatamente jogado na fornalha, mas quando o rei vê que era os três amigos de Daniel, tenta dar uma segunda chance e ainda desafia qual Deus livraria eles de suas mãos.
Os três jovens firmemente entregam suas vidas nas mãos do Deus a quem serviam, e dizem ao rei que se Deus quisesse livra-los, ele os livraria, se não era para o rei ficar sabendo que jamais serviriam aos deuses do rei. Que fé, que coragem, nos lembra Apocalipse 2:10, "...se fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida". Você conhece este Deus maravilhoso a ponto de ter esta coragem?
O rei Nabucodonosor se enche de fúria contra os três jovens e manda aquecer sete vezes mais a fornalha, ordena que os homens mais fortes do seu exército os atassem, e ordena que jogassem os jovens dentro da fornalha. A fornalha estava tão quente que só a caloria da entrada da fornalha matou os soldados que jogaram os jovens. Neste momento o rei se espanta e pergunta aos seus conselheiros dizendo: não lançamos três homens dentro da fornalha? Eu vejo quatro e o quarto parece como a um filho dos deuses? Não se contendo o rei se aproximou da porta da fornalha e gritou para os jovens, servos do Deus altíssimo, para saírem da fornalha, e eles saíram intactos. Todos os oficiais do reino se ajuntaram para ver o admirável acontecimento, e viram que nenhum dano o fogo fez aos três jovens.

Então o rei Nabucodonosor mais uma vez reconhece a soberania do Deus do céu e faz um decreto que qualquer que disser uma blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-nego, seja despedaçado e suas casas destruídas porque não há outro Deus capaz de livrar como este. E o rei fez prosperar os três amigos de Daniel na província da Babilônia. Daniel e seus amigos eram luzes a brilhar naquele país idólatra, através do exemplo deles, Deus queria que muitas pessoas o conhece-se e o adora-se como único Deus verdadeiro, o rei principalmente estava tendo várias oportunidades de conhecer verdadeiramente este Deus, em seu amor e misericórdia, Deus trabalhava em favor de Nabucodonosor e do povo Babilônico. Não é diferente hoje, Deus lhe ama e convida a você a também ama-lo, está você resistindo como o rei? O que Deus precisa fazer para o convencer que o seu amor é sua melhor escolha?  

o sonho da estátua de Nabucodonosor

Capítulo 4. Daniel 2, o sonho esquecido.  
No segundo ano do reinado de Nabucodonosor, portanto 604 a.C, durante uma noite o rei teve um sonho que lhe perturbou de tal maneira que cessou-lhe o sono. Mais interessante foi que o rei esqueceu o que havia sonhado, mas impressionado que era importante mandou introduzir à sua presença todos os adivinhos e magos do reino para revelar o sonho e sua interpretação.
Os magos da babilônia eram famosos por sua inteligência e astúcia em dar interpretações, porém Deus quis mostrar que sabedoria humana não é nada aos olhos de Deus, por motivo não relatado na bíblia, Daniel não estava entre os magos, mesmo fazendo parte deles, entra aquela pompa de charlatões à presença do rei, e o rei pergunta algo que eles jamais imaginaram ouvir e fica até interessante a sequencia da história. Os magos eram profissionais para dar explicações quando ouviam os sonhos, mas agora o rei pede para eles dizerem o sonho que ele sonhou, pois havia esquecido. Após duas tentativas dos magos para que o rei revelasse o sonho, o rei percebendo que eles só queriam ganhar tempo porque não sabiam o que responder, mesmo com a promessa de ganharem muitas riquezas e honras, o rei Nabucodonosor decreta que todos os sábios da babilônia sejam mortos e ordena Arioque, chefe da guarda do rei para cumprir a ordem.
Arioque sai então e busca Daniel e seus amigos para serem mortos, Daniel que não sabia o que estava acontecendo, pergunta à Arioque por que era tão severo o mandado do rei. Arioque explica a situação à Daniel que por sua vez vai ao rei e pede um tempo, para revelar o mistério ao rei. Aqueles 3 anos que Daniel conviveu na corte real, deve ter dado um ótimo exemplo, caso contrário não teria convencido Arioque a permitir que ele fosse ao rei e muito menos o rei, que estava indignado com os sábios, lhe dar tempo, se bem que o rei estava ansioso para saber o que tinha sonhado, pois Deus estava agindo mesmo naquele reino idólatra da Babilônia.
Saindo da corte do rei, Daniel procurou seus amigos e juntos clamaram a Deus por misericórdia, para que Deus revela-se aquele mistério. E numa noite em visão Daniel viu exatamente o que o rei havia sonhado e esquecido. Daniel bendisse ao seu Deus e foi ter com Arioque para este lhe introduzir na presença do rei. Ao entrar Arioque apresenta Daniel e o rei um pouco curioso e duvidando pergunta se Daniel podia revelar o sonho e sua interpretação. Daniel humildemente responde que aquele mistério que o rei pedira aos sábios, nenhum poderia revelar, então dá testemunho do Deus que ele servia dizendo que no céu há um Deus que revela os mistérios, como está escrito em Amós 3:7.
Daniel começa a revelar para o rei e toda a corte em curioso suspense, pois das palavras de Daniel dependia a vida de vários sábios, o sonho e sua interpretação, no seu leito, o rei começou a pensar nas coisas do futuro, o que aconteceria depois dele, com seu reino etc..., eis que uma grande estátua terrível e de extraordinário esplendor surgiu em pé diante do rei, a cabeça da estátua era de fino ouro, o peito e os braços eram de prata, o ventre e os quadris eram de bronze, as pernas eram de ferro e os pés partes de ferro e partes de barro. Enquanto o rei admirava esta estátua, eis que uma pedra foi cortada sem auxilio de mãos e feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e a esmiuçou sem deixar vestígios. Mas a pedra, tornou-se uma grande montanha e encheu toda a terra.
Penso que o rei mal podia conter-se com os detalhes revelados por Daniel, dizendo que era exatamente aquilo que ele havia sonhado, mas o que significaria aquele sonho? Daniel começa a dar a explicação serenamente, mas convicto da verdade. As quatro partes de metais da estátua significava quatro reinos ou impérios que dominariam o mundo até a volta de Jesus, a pedra, para instaurar o reino eterno aqui na terra. Daniel disse ao rei: tu o rei, que o Deus do céu conferiu o reino e deu domínio, tu és a cabeça de ouro. Um sorriso de satisfação encheu o rosto do rei. Mas depois de ti, virá um reino inferior ao teu, o reino de prata, e depois um terceiro reino de bronze, que terão domínio sobre a terra. O quarto reino será forte como o ferro que tudo esmiúça, quanto aos pés da estátua, será este reino de ferro dividido, parte forte como ferro, parte fraco como o barro, tentaram se unir através de casamentos mas como o barro não se une ao ferro, não se ligarão. Nos dias desses reis, os pés, o Deus do céu suscitará um reino eterno que não passará a outro povo, o próprio reino de Jesus. Certo é o sonho e fiel é sua interpretação, pois o grande Deus fez saber ao rei o que será no futuro.
Todos os presentes ficaram pasmos com as palavras de Daniel, então o rei se inclina perante Daniel e ordena que trouxesse as ofertas de manjares e suaves perfumes e exclama: certamente o vosso Deus é o Deus dos deuses e senhor dos reis e revelador de mistérios. Daniel foi engrandecido com muitos presentes e foi posto de governador de toda província da babilônia como também chefe supremo de todos os sábios, e a pedido de Daniel, seus três amigos foram colocados sobre negócios da província, Daniel permanecia na corte.

Hoje a história revela que os reinos que dominaram o mundo seguem exatamente a ordem literal e simbólica do sonho da estátua de Nabucodonosor, a Babilônia a cabeça de ouro, o mais famoso e rico império, de 605 a.C - 539 a.C. em seguida de 539 a.C- 331 a.C, o império Medo-Persa, com suas moedas de pratas comprando muitos reinos. De 331a.C - 63 a.C o império de armaduras e escudos de bronze da Grécia. O quarto império de ferro Roma, de 63 a.C- 476 d.C, neste império no ano 1 a.C Jesus veio ao mundo e após morrer pelos pecadores em 33 d.C, acendeu ao céu. Em 476 d.C, o império romano foi conquistado e dividido pelas dez tribos bárbaras (suevos, visigodos, anglo-saxões, francos, burgundos, vândalos, alamanos, ostrogodos, lombardos e hérulos) estas dez tribos bárbaras, os dez dedos dos pés da estátua, são o berço das nações europeias que hoje conhecemos, e a profecia revela que nos dias dessas nações, nos nossos dias, a pedra ou o reino eterno de Jesus será uma vez por todas instaurado aqui na terra. Que Deus maravilhoso, que Deus poderoso, para que ninguém tenha desculpas de que não sabia, deixou tudo escrito e revelado sobre o passado, presente e futuro. Você acredita neste Deus? Está você se preparando para este reino eterno? Faça como Daniel, decida firmemente servir ao Senhor Deus, e com certeza você será muito abençoado, se não for aqui, no reino futuro. Amém.

Daniel é levado cativo para Babilônia em 606 a.C

Capítulo 3. Daniel 1, Firme em meio às provações.
Só para você se situar na cronologia, um breve resumo: a criação da vida no planeta terra 4006 a.C ou 1 D.A., Gênesis 5 nos dá as datas até o dilúvio nos dias de Noé, o dilúvio foi em 1656 D.A ou 2350 a.C. em Gênesis 11:10-27, nos dá a cronologia de Sem, filho de Noé, até Abrão filho de Terá, Abrão nasceu no ano 1948 D.A ou 2058 a.C. após 100 anos nasceu seu filho Isaque, ano 2048 D.A ou 1958 a.C. após 60 anos nasceu os gêmeos de Isaque, Esaú e Jacó, ano 2108 D.A ou 1898 a.C. após 130 anos Jacó vai para o Egito onde José seu filho era governador, ano 2238 D.A ou 1768 a.C. todos os anos dos filhos de Jacó (Israel) no Egito foram 430 anos, então a saída do Egito foi no ano 2668 D.A ou 1338 a.C, após 40 anos no deserto, os Israelitas conquistaram Canaã, ano 2708 D.A. ou 1298 a.C., o tempo total de Juízes foi de 201 anos, coroando Saul como 1º rei em 2909 D.A ou 1097 a.C. após 40 anos de reinado, Davi foi coroado rei, ano 2949 D.A ou 1057 a.C., após 40 anos de reinado, Salomão foi coroado rei, ano 2989 D.A ou 1017 a.C. após 40 anos de reinado ouve a divisão do povo hebreu, 2 tribos reino de Judá e as outras 10 tribos reino de Israel, ano da divisão 3029 D.A ou 977 a.C. segundo o profeta Ezequiel esta divisão duraria 390 anos, Ezequiel 4, em Jeremias 20:4 o profeta prediz que Babilônia levaria cativo o povo hebreu, Isaías 39:7 o profeta prediz que filhos de Judá seriam eunucos na babilônia, realmente a história confirma a veracidade bíblica, na 1º invasão babilônica em 606 a.C ou 3400 D.A Daniel e seus amigos foram levados cativos para a Babilônia sob comando de Nabucodonosor, em 586 a.C ou 3420 D.A. aconteceu a 3º invasão e destruição completa do templo e da nação judaica. Nesta altura da história bíblica humana, no ano 606 a.C, Daniel e seus amigos, Hananias, Misael e Azarias, começam a viver a mais emocionante história verídica de suas vidas.
No capítulo 1 do livro de Daniel, conta algumas escolhas que eles tiveram que tomar e com certeza definiu o futuro deles na Babilônia.
O rei Nabucodonosor encarregou Aspenaz, chefe dos eunucos babilônicos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel da linhagem real e nobre, jovens que fossem destacados dos demais, Dn 1:4, para serem instruídos na cultura e na língua dos Caudeus (babilônicos) e após 3 anos de testes passariam a assistir na presença do rei. Até aí as coisas estavam indo bem para Daniel e seus amigos, receberiam um tratamento especial, até comeriam das iguarias e do mesmo vinho que o rei bebia.
Mas as coisas começaram a complicar, primeiro que seus nomes foram mudados para nomes de deuses babilônicos, Daniel agora era Beltessazar, Hananias agora era Sadraque, Misael agora era Mesaque e Azarias agora era Abede-nego. Daniel e seus amigos tinham princípios e leis dadas por Deus que não permitia a eles participar daquela comida que estava sendo oferecida a eles, porque tinha carnes que Deus expressamente proibira o consumo e também eram oferecidas aos ídolos antes de serem postas na mesa. Daniel e seus amigos decidiram firmemente não contaminar-se com aquela comida e pediram a Aspenaz para lhe conceder esta decisão.
Por misericórdia dada por Deus, Aspenaz compreendeu o pedido de Daniel, mas ele tinha medo de seu rei, Nabucodonosor, que tinha determinado este tipo de alimentação pensando estar fazendo um grande favor e privilégio aos cativos, Aspenaz disse que se o rei visse o rosto deles mais abatidos do que os demais jovens, sua cabeça estaria seriamente em perigo. Daniel também compreendeu o medo de Aspenaz, então pediu 10 dias de teste comendo apenas legumes e bebendo água pura, no final dos 10 dias Daniel e seus amigos estavam mais robustos e de aparência melhor do que os jovens que ficaram comendo as iguarias do rei e bebendo vinho. Como é bom confiar que Deus sabe o melhor para nossa saúde, afinal foi ele quem nos criou, além disso, Deus deu a estes jovens fiéis, conhecimento e inteligência em toda cultura e sabedoria e a Daniel em especial, inteligência em todas as visões e sonhos.

Vencidos os 3 anos de testes, todos os jovens foram apresentados diante do rei, e entre todos não foi achado outros como Daniel e seus 3 amigos, eles eram 10 vezes mais inteligentes que os demais magos e encantadores do reino, e passaram a assistir diante do rei Nabucodonosor.

As profecias de Daniel. capítulo 1, Introdução

OS MISTÉRIOS DA HISTÓRIA HUMANA REVELADOS POR DEUS NA BÍBLIA.
DANIEL, O AMADO DE DEUS.
Capítulo 1. Introdução
Muitos estudiosos no decorrer da história humana, tentam harmonizar datas aos fatos ocorridos, eles recorrem a vários tipos de métodos entre eles: Astronomia (estudo dos astros celestes), Arqueologia (estudos de artefatos e inscrições antigas), métodos Científicos (estudos biológicos, químicos e físicos do nosso planeta) e não menos importante o estudo de um livro antigo que é sempre atual, a bíblia.
Existem basicamente três tipos de estudiosos: os Evolucionistas (não acreditam em Deus, tudo passou a existir do mero acaso, de uma explosão, e tudo passou a evoluir ou se aperfeiçoar até o que conhecemos hoje, isso começou a bilhões de anos atrás e não terá fim, sempre estará evoluindo) os Panteístas (acreditam em Deus, mas que Deus criou a matéria física ou os Átomos (elementos químicos) e deu a vida, o pontapé inicial e a evolução que se encarregou do restante).* Os panteístas acreditam em Deus porque os evolucionistas não conseguem provar de onde surgiu a VIDA. E os Criacionistas (acreditam em um Deus projetista, criador e mantenedor de tudo o que se conhece no céu na terra e no mar como está registrado na bíblia, e conduz a história da humanidade em perfeita harmonia em todos os sentidos, no sentido bíblico (na bíblia  está escrito o passado, o presente e o futuro da história humana, no sentido natural (a natureza revela ordem e sincronismo com o que diz na bíblia) e no sentido histórico (a história humana comprova perfeitamente os fatos que estão escritos na bíblia mostrando que Deus é oniciente, e está no controle de tudo e revelou aos profetas que escreveram na bíblia TODA a história da existência humana, o antes e o depois, o passado e o futuro o como e o pra que de nossa existência).

Realmente é preciso ter muita fé que existe um Deus invisível, impossível de descrever com palavras humanas, o seu poder, amor e sua eternidade, mas quantas vezes mais é preciso ter fé na evolução, que tudo veio a existir do nada, por acaso numa explosão, e evoluiu a perfeição que hoje a natureza revela? Pela fé, eu acredito em Deus, mesmo que não possa explicar em palavras quem é Deus, eu acredito na bíblia a palavra de Deus escrita, que Deus criou os céus a terra e o mar, e tudo o que neles há, Deus também me criou e me mantém e tem planos maravilhosos para mim, se eu aceitar pela fé. Deus um dia muito em breve, irá restaurar a perfeição e harmonia que havia no céu e no Éden, como era antes de Lúcifer no céu e aqui na terra satanás destruir com seu ciúme e orgulho. Hoje eu e você estamos no meio deste conflito cósmico, entre Deus e Satanás, entre o certo e o errado, entre a vida eterna ou a morte eterna. A bíblia é a chave da vitória, conhecer a verdade bíblica é fundamental para enfrentarmos esta batalha, este é o objetivo deste estudo, pois a própria bíblia diz: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" João 8:32, a bíblia é repleta de profecias e as profecias que revelam os segredos e mistérios de Deus, o Apóstolo Paulo em 1 Tessalonicences 5:20 diz: "não desprezeis as profecias", Salomão em Provérbios 29:18 diz: "onde não há profecia o povo se corrompe" (ou perece), o profeta Amós em Amós 3:7 diz: " com certeza Deus não faz nada sem antes revelar aos seus servos  os profetas". Você compreende a importância das profecias? Você conhece e entende as verdades proféticas da bíblia? Agora nós vamos estudar na bíblia, verso por verso, as profecias de Daniel, o amado de Deus, e você verá a perfeição dos fatos ocorridos na história humana, profetizados muito antes de acontecer por meio de visões e sonhos que Deus revelou ao seu servo Daniel. A confirmação histórica exata das profecias de Daniel que já se cumpriram nos dá a certeza que as últimas que ainda faltam se cumpriram ao pé da letra, tem você esta certeza? Está você se preparando para o breve encontro com Jesus onde nossa história humana de pecado terá fim e começará uma história eterna de perfeição e felicidade ao lado de Jesus? Pegue sua bíblia e em oração vamos juntos estudar este maravilhoso e perfeito "universo" das profecias bíblicas.

As profecias de Daniel. capítulo 2, o livro de Daniel dentro da cronologia mundial.

Capítulo 2. A cronologia bíblica exata da história humana.
Atualmente existem dois calendários históricos mais usados e aceitos no meio acadêmico mundial, são eles:
_O calendário DESDE ADÃO ou ANO MUNDI, este calendário é baseado pelo calendário bíblico, e segue o movimento da lua em torno da terra, CALENDÁRIO LUNAR, estudos mais precisos mostram que cada fase da lua (nova, crescente, cheia e minguante) leva 7 dias 12 horas e 44 minutos, o total das 4 fases então, é de 30 dias e 2:56 minutos. As fases da lua marcam o mês bíblico de Deus, Números 28:11 a 14, Isaias 66:23, de uma lua nova a outra lua nova, o mês de Deus é fixo de 30 dias cada, as 2:56 h como veremos mais a frente é o tempo de graça que Deus por misericórdia nos está dando, 2 Pedro 3:9. O ano de Deus tem 12 meses 1 Crônicas 27, e a semana 7 dias Gênesis 1, a semana da criação. Portanto o ano bíblico de Deus tem 12 meses de 30 dias cada totalizando 360 dias o ano lunar, Gênesis 7:11 e 24, e 8:3 e 4 confirma biblicamente isso, 150 dias as águas predominaram, 17/02 a 17/07 5 meses, 150 dias dividido por 5 meses é igual a 30 dias cada mês.
Um detalhe muito importante, este calendário DESDE ADÃO tem um atraso de 5 dias, pois ele é contado DESDE ADÃO que foi criado no 6º dia, Deus começou a criação no 1º dia, portanto quando Deus formou adão a terra como conhecemos hoje já tinha 5 dias de existência, ( o planeta terra sem forma e vazio pode ter milhões de anos como os evolucionistas dizem, mas os seres vivos, A VIDA, tem pouco mais de 6000 anos de existência como vamos ver na continuidade deste estudo).
*O calendário Judaico que seria o bíblico, sofreu algumas mudanças, entre elas, por influencia babilônica, o ano tem 354 dias, outro ponto importante é que os Judeus atuais estão 235 anos atrasados, pois eles contam o tempo a partir do filho de Sete, Enos, pois dali começou a invocar o nome do senhor, Gênesis 4:26. Hoje, 2013, corresponde ao ano judaico 5774.
_O calendário ANTES DE CRISTO E DEPOIS DE CRISTO. Este calendário sofreu algumas reformas, principalmente no ano 45 a.C  Por Julio César (calendário Juliano) e pelo Papa Gregório XIII em 1582 d.C. É o calendário que hoje nós seguimos, que você tem na sua estante ou cozinha.
Este calendário é baseado no movimento da terra entorno do sol, CALENDÁRIO SOLAR, ele tem os mesmos princípios bíblicos, 7 dias a semana, 12 meses o ano, mais tem 5 dias a mais o ano, 365 dias e 6 h, é o tempo que a terra leva para dar uma volta completa entorna do sol, foi acrescentado meses com 31 dias e de 4 em 4 anos, para compensar as 6 horas, acrescenta-se 1 dia a mais em fevereiro, o ano bissexto de 366 dias. Este calendário foi criado por estudiosos que acreditavam que Jesus é o centro da história humana e que dividiu a história em antes de Cristo e depois de Cristo, por falta de conhecimento bíblico e por não haver um consenso do ano que Jesus nasceu ( uns dizem que foi no ano 1 d.C, outros no ano 1 a.C, outros no ano 4 a.C e outros no ano 6 a.C para encaixar todas as possibilidades este calendário começa a contagem decrescente (diminuindo) 4006 antes de Cristo.
Os dois calendários, DESDE ADÃO e a.C/d.C, são paralelos ou se acompanham, a diferença é de 5 anos, por exemplo: o começo ano 4006 a.C é igual ao ano 1 desde Adão, ano 4005 a.C é igual a ano 2 desde Adão. Hoje estamos no ano 2013 d.C que é igual ao ano 6018 desde Adão. Só para pensar, se você somar os anos do calendário a.C/d.C, 4006 a.C mais 2013 d.C é igual a exatamente 6018 anos, por que então estamos 5 anos atrasados do calendário desde Adão? A resposta é mais simples e clara do que você pode pensar, no estudo bíblico "a verdadeira história da vida de Jesus" a bíblia deixa claro e a história comprova, que Jesus nasceu no 1º dia do 7º mês, ano novo bíblico (Levitico 23:24) 1º dia do outono palestino (Hemisfério norte) do ano 1 antes de Cristo ou 4005 desde Adão, passado 12 meses, no 1º dia do 7º mês do ano 1 depois de Cristo ou 4006 desde Adão, Jesus completou 1 ano de vida aqui na terra, no ano 30 d.C ou 4035 Desde Adão Jesus foi batizado com 30 anos de vida, Lucas 3:23, no ano 33 d.C ou 4038 desde Adão, após 3 anos e meio de ministério, Jesus morreu, foi sepultado e depois de 3 dias e 3 noites sepultado, Mateus 12:40, Jesus ressuscitou para nos dar justiça (perdão) eterna, Daniel 9:24-27.
Na bíblia os fatos literais e as profecias são intimamente interligadas, a semana literal da criação onde Deus formou o nosso céu e a vida na terra, teve 7 dias literais, sendo que no 4º dia Deus criou o sol, símbolo da presença de Jesus aqui na terra, Malaquias 4:2, e no 7º dia Deus descansou. Esta semana literal se usarmos a simbologia bíblica de 1 dia para Deus é mil anos, 2 Pedro 3:8, e Levítico 25:1-4 em que a terra seria semeada (usada) por 6 anos e no 7º ano seria descanso para a terra, temos um vislumbre do plano maravilhoso de redenção da humanidade pecadora, revelada por Deus aos seus profetas que escreveram na bíblia, ao completar 4000 anos (4º dia, 4 milênio) da vida na terra Jesus o verdadeiro sol da justiça,veio ao mundo executar o centro do plano da redenção. Ao completar 6000 anos semeando, usando a terra que está amaldiçoada pelo pecado, Gênesis 3, Jesus voltará pela 2º vez para levar os salvos para o céu e os perdidos morreram com a glória de Jesus, ficará somente satanás e seus anjos por 1000 anos aqui na terra vazia de seres humanos, ninguém para pecar, será o 7º milênio de descanso da terra do pecado, Apocalipse 20. Após o descanso do 7º milênio da terra, Jesus voltará com a cidade santa pela 3º vez, os perdidos ressuscitarão e satanás os convencerá a tomar pela força a cidade santa, então descerá fogo do céu e exterminará para sempre o pecado e os pecadores e a terra será purificada e Deus criará novo céu e nova terra onde habita justiça, e Jesus será o próprio sol (lâmpada) do mundo, Apocalipse 21:23.
Parece difícil entender tudo isso, por isso que a bíblia diz que devemos examinar as escrituras, João 5:39, em 2 Pedro 3:16 diz que na bíblia existe certas coisas difíceis (não impossível) de entender, que homens ignorantes e instáveis deturpam (distorcem) para a própria perdição, por não conhecerem ou estudar toda a verdade bíblica ou por estarem agarrados a tradições e costumes, criam varias teses sobre a história bíblica, não havendo consenso entre eles próprios criam inúmeras igrejas diferentes em alguns aspectos, e cada um diz ter a verdade absoluta, mas na bíblia existe uma única verdade absoluta revelada por Deus a quem busca de toda coração, para encaixar estas várias teses sobre sobre a vida de Jesus o calendário a.C/d.C começa 4006 a.C ao invés de 4001a.C, está 5 anos atrasado do nascimento de Jesus que dividiu a história, Já o calendário desde Adão está 5 anos adiantado dizendo que Jesus nasceu no ano 4005 desde Adão ao invés de 4000, os 5 dias deixados para trás lá na criação, o dia 6 que Adão foi criado tornou-se o dia 1, ficou 5 dias negativos ou devendo, em profecia de tempo na bíblia para o povo na terra 1 dia é igual a 1 ano ( números 14:24, Ezequiel 4:4-7) portanto  o cumprimento da primeira profecia para o povo da terra, em que o descendente da mulher (Jesus) esmagaria a cabeça da serpente (satanás) Gênesis 3:15, ficou devendo 5 anos na contagem desde Adão, Jesus nasceu no ano 4000 da vida terra, por estar devendo 5 anos o calendário desde Adão, nesta contagem Jesus nasceu no ano 4005 desde Adão. Resumindo, veja que interessante ficou os dois calendários:
No calendário 4006 a.C, está 5 anos adiantado do ano 1a.C que Jesus nasceu nesta contagem deste calendário, quando chegou o ano 6a.C que alguns afirmam que Jesus nasceu, ainda não havia completado 4000 anos da vida na terra, na contagem verdadeira teve que passar mais 5 anos, então sim, no ano 1 a.C em que a terra completou 4000 anos Jesus Nasceu.
No calendário desde Adão que começou no ano 1, quando a terra completou 4000 anos desde a criação, Jesus nasceu cumprindo a profecia, como a contagem desde Adão está 5 anos atrasada (pois a criação já havia começado no 1º dia da semana e a contagem deste calendário só começou no 6º dia que Adão foi criado, isso com base bíblica que em profecia para povo 1 dia é igual a 1 ano literal, a pouco estudado) o calendário está devendo 5 anos, por isso que no calendário Jesus nasceu no ano 4005 desde Adão. Um calendário esta 5 anos adiantado e o outro 5 anos atrasado, afinal qual seguir como certo para saber quando Jesus voltará? Olhe a confusão, se acharmos que o calendário a.C/d.C é o certo, sabemos que ele está 5 anos adiantado, mas se somarmos 4006 a.C + 2013 d.C que estamos, é igual a 6018 anos (estamos no ano 6018 desde Adão), então por que estamos em 2013 e não em 2018? Onde foi parar 5 anos? Este calendário não estava adiantado? Por que ele agora está atrasado?
Se acharmos que o calendário desde Adão que é o certo, estamos em 6018, mas sabemos que este calendário está 5 anos devendo ou atrasado, então na realidade o ano correto desde Adão é 6018-5=6013 (4000 anos até Jesus + 2013 de Jesus até hoje) ora, se passou 2013 anos que Jesus nasceu, por que este ano é do calendário a.C/d.C e não do desde Adão? Veja a enorme confusão que nós seres humanos estamos, seguimos o calendário a.C/d.C mas o ano é do calendário desde Adão. Percebe o problema serio nos tempos (horas, dias, meses e anos) que vivemos, você pode estar se perguntando: O que tudo isso tem haver com bíblia, com minha salvação, e pra que eu preciso saber isso? A resposta para estas e muitas outras perguntas estão intimamente ligadas ao principal assunto deste estudo, Daniel o amado de Deus. O Livro profético de Daniel tem as chaves dos tempos reveladas por Deus, em Daniel 7:25 diz que um poder mundial faria coisas horríveis contra Deus e contra seu povo fiel, os que guardam os mandamentos e tem a fé em Jesus, apocalipse 14:12, este poder também procuraria mudar, mexer, confundir, misturar os tempos (horas, dias, meses e anos) para poder mudar a lei de Deus, os mandamentos, Êxodo 20:3-17.

A partir deste momento estudaremos capítulo a capítulo, verso a verso desta maravilhosa revelação bíblica que Deus mostrou através de sonhos e visões ao seu amado servo, dos acontecimentos da época de Daniel até os nossos dias que sem dúvida será a volta de Jesus. No final deste estudo terá uma cronologia bíblica exata da história humana nesta terra, e você verá que a bíblia é a própria história do mundo e eu e você fazemos parte desta história, pois no dia que Jesus morreu ele estava pensando e salvando eu e você. Que Deus nos ilumine para compreender as verdades imutáveis e únicas da sua palavra, a bíblia sagrada.