Carta à igreja de Pérgamo. 313 d.C - 538 d.C.
Período da ligação entre a igreja e o estado.
A Cidade de Pérgamo se localizava
no topo de uma montanha, a cidade tinha uma biblioteca com aproximadamente 200
mil pergaminhos, daí em o nome Pérgamo, a cidade tinha muitos templos de deuses
pagãos.
O Contexto simbólico do período que
a igreja de Pérgamo abrage, é de 313 d.C o edito de Milão, que pos fim a
perseguição romana aos cristãos, a 538 d.C, o ano da consolidação mundial de
Roma Papal no domínio da igreja e do poder político.
Neste período, o paganismo ou
falsas doutrinas começou a invadir a pureza da igreja de Jesus na terra, Jesus
que tem na boca a espada afiada de dois gumes, ou seja, a Bíblia o velho e o
novo testamento, diz que conhece o lugar onde a igreja agora habita, no trono
de Satanás, ou seja, na cidade de Roma. No começo da história da igreja de
Jesus na terra, sua sede estava em Jerusalém, mas agora com a influencia que
Constantino o imperador de Roma tem sobre a igreja, sua sede oficial passa a
ser em Roma, alguns ainda são fieis testemunhas de Jesus mesmo nesta cidade
pagã, como Antipas, que é morto em Roma por ser fiel as doutrinas da palavra de
Deus. Toda via muitos começam a serem influenciados por costumes e crenças
pagãs que invadem a igreja, dentre elas a doutrina de Balaão, que comiam coisas
sacrificadas aos ídolos e praticavam prostituição, totalmente contra os
princípios Bíblicos, e as doutrinas dos Nicolaítas, que sustentavam o adultério
e a idolatria. Jesus diz para que se arrependam se não a espada de dois gumes
ou a própria palavra de Deus viria contra eles, e termina com a promessa de
quem ouvisse e fosse vencedor, Jesus daria o maná escondido e também uma
pedrinha branca com o novo nome que ganhariam quando Jesus voltasse.
Neste período a igreja começou a
ter grande poder e influencia na sociedade Romana, de perseguida passou a
ocupar os principais cargos políticos, mas isso a custa de aceitar doutrinas
que acomodasse melhor os novos crentes e suas crenças idólatras, o próprio
imperador Constantino, que adorava o deus Sol, em 7 de Março de 321 d.C
decretou que o domingo, o dia do sol,
fosse o dia de guarda cristão. Estava preparado o território para a maior fase
escura da igreja cristã da história humana, o império de Roma Papal ou da
igreja apostólica católica Romana.
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